Minimercados com autoatendimento são uma ameaça para o varejo?

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Reportagem SA+ -

Especialista explica os motivos que levaram à ascensão do segmento e porquê os varejistas não devem excluir a necessidade dos outros formatos

Foto: Divulgação

Estudo da Global Market Insights, empresa global de pesquisa de mercado, sobre a popularização dos sistemas de autoatendimento, mostra que o mercado de autoatendimento deve crescer ao menos 11% ao ano. Considerando essa estatística, o modelo de compras que ultrapassou US$ 3,5 bilhões transacionados em 2020, tem previsão de um aumento de mais de US$ 3 bilhões sobre o valor inicial, em 2027. 

Para Gustavo Sartott, responsável pela gerência de operações e pelo setor jurídico da  Honest Market Brasil,   franqueadora  de minimercados  com autoatendimento, a razão da popularização dos minimercados pode ser definida pela mudança de comportamento dos consumidores. Ele ressalta que a rotina corrida dos dias atuais, junto à facilidade dos minimercados, torna muito mais ágil o momento de compra comparado aos mercados tradicionais.

Para o executivo, a melhor forma de escolher entre um mercado tradicional e um minimercado é a pretensão da compra. “O que difere o público de ambos os modelos é o momento de compra. Como os minimercados estão mais próximos ao consumidor e oferecem produtos específicos, de modo rápido e ágil, é comum que a pessoa que procura por uma compra em pequena quantidade opte pelos minimercados”, avalia.

Além dos mercados tradicionais, existe outra categoria que pode ser comparada aos minimercados com autoatendimento: os minimercados de bairro. Segundo Sartott, os minimercados locais foram importantes para o entendimento da necessidade do varejo. “Os minimercados de bairro, assim como os de autoatendimento, também proporcionam uma versão menor dos mercados tradicionais e essa procura pela comodidade aumentou a busca dos consumidores pelos minimercados cada vez mais flexíveis, resultando na chegada dos minimercados condominiais com autoatendimento. Esses, levaram a comodidade a outro nível, oferecendo ainda mais segurança e velocidade”.

Para o executivo, nenhum dos modelos devem se preocupar com a baixa procura ou substituição. Um exemplo, seria a implantação do autoatendimento em mercados tradicionais. “O Brasil é um país com um ambiente de negócios pujantes. Há espaço para todos os modelos de mercado. A implantação do autoatendimento em mercados tradicionais demonstra que o futuro do varejo é aquele onde a evolução e o melhor atendimento são fatores chaves para o sucesso de um negócio”, pondera.

Ele ressalta ainda que quanto mais conhecimento o consumidor tiver sobre esse modelo de compras, maior será a procura por minimercados com autoatendimento. Desta forma, os minimercados não devem se preocupar, assim como os modelos tradicionais, considerando que a necessidade de compras em grande volume nunca deixará de existir.

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