JBS investe em diferentes frentes para ampliação dos negócios

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Reportagem SA+ -

Aumento na capacidade de processamento, pesquisas em torno das proteínas do futuro e economia circular são algumas das últimas iniciativas da empresa


Foto: Divulgação

No início dessa semana (20/11) a JBS , uma das maiores empresas de alimentos do mundo, anunciou a retomada das atividades da unidade da Friboi em Diamantino, no Mato Grosso. Em junho, a operação havia fechado após um incêndio. Agora, com capacidade de processamento 2,4 vezes maior que a anterior, essa será uma das maiores fábricas de carne bovina da América Latina

Para a etapa inicial do empreendimento serão investidos R$ 300 milhões, e, além da ampliação da capacidade de produção, a planta também contará com equipamentos tecnológicos mais modernos e focará em produtos de alto valor agregado e porcionados. 

Assim, em 2024, após a conclusão das obras, a unidade irá dispor de algumas estruturas inéditas como um novo túnel de congelamento, um parque ampliado de embalamento de itens a vácuo e uma área exclusiva para futuras instalações voltadas para linhas específicas de cortes bovinos. 

A longo prazo, o intuito dos investimentos no empreendimento é elevar a oferta de produtos com valor agregado da Friboi.

Proteína cultivada, a carne do futuro

Também no último dia 20, a JBS assinou um memorando que firma uma parceria com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), para cooperação mútua em estudos e pesquisas sobre a proteína cultivada no Brasil. Assim, por meio do JBS Biotech Innovation Center, trabalhos científicos serão executados para acelerar o avanço da indústria nacional no setor.

Com isso, o Centro de Pesquisas de proteína cultivada da empresa se tornará a maior instituição nacional privada de pesquisa em biotecnologia dos alimentos.

Ao todo, o investimento para o projeto soma U$ 62 milhões. Parte desse dinheiro será destinado às obras civis e implantação dos laboratórios e o restante será distribuído para instalação da planta-piloto e ações de longo prazo, como a construção de um módulo básico em escala industrial para demonstração da viabilidade técnico-econômica da proteína cultivada no mercado.

As obras do futuro espaço estão aceleradas e a previsão de inauguração é para 2024. Por enquanto, o Centro opera em um endereço temporário. 

Quando estiver em fase comercial, a proteína cultivada nesses laboratórios chegará aos consumidores na forma de alimentos preparados, como hambúrgueres e almôndegas com qualidade, sabor e textura semelhantes ao da proteína tradicional. Além desses produtos, há também o potencial de produção de frangos, suínos e pescados.

Economia circular

Nesse mês a empresa também inaugurou uma nova planta em seu complexo industrial localizado em Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul. O foco do novo empreendimento é a ampliação da produção de colágeno destinado à indústria alimentícia a partir do alvejamento de raspas e aparas de couro.

O complexo conhecido como JBS Couros exporta produtos para os mercados da Ásia, Europa e América do Norte dentro da filosofia “Kind Leather” que tem como objetivo aumentar a economia circular

Guilherme Xandó, CEO da JBS Brasil, explica como essa política funciona na prática. A partir da matéria prima concebida na produção da carne bovina é produzido o couro, e as sobras desse material são transformadas em itens que abastecem a indústria de beleza e nutracêuticos.

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Fonte: Diário Digital

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