Gasto com bebidas cresce quase 20% com alta nas temperaturas

A expectativa é de que a temporada 2023/2024 traga um crescimento de R$ 1 bilhão em faturamento para a categoria

Foto: Arquivo SA+ Ecossistema de Varejo

O gasto médio com bebidas dentro do lar teve um crescimento de 19% entre o verão de 2022/2023 e a temporada anterior, indo de R$ 183 para R$ 218. As bebidas em destaque foram os energéticos com aumento de 41%, seguido pelos chás prontos com crescimento de 27%. 

Os dados compõem uma pesquisa desenvolvida pela Kantar , e também revela que as compras dessa categoria ocorreram principalmente por meio de canais porta a porta (+34%) e atacarejo (+21%). O perfil de consumidor que mais se destacou na categoria foram moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (+26%), pessoas acima de 50 anos (+14%) e classes A e B (+12%).

Em relação ao e-commerce, a cesta de bebidas também apresentou um crescimento, sendo que 2 milhões de lares compraram itens da categoria no canal online no último verão – uma alta de 4% na comparação com a temporada 2021/2022.

Já fora do lar, houve uma alta de 26% no gasto médio, passando de R$ 90 para R$ 113. Os destaques do aumento de consumo em unidades também ficaram para os energéticos (+64%), seguido pela água mineral (+37%). Os principais motivos para o consumo, por sua vez, foram sabor (47%) e matar a sede (17%).

Os responsáveis por impulsionar as compras foram os jovens adultos, entre 18 e 29 anos (+41%), as classes A, B e C (+15%) e os residentes da região Nordeste (+20%). As aquisições foram feitas, sobretudo, nos hiper e supermercados (+34%).

“Fora do lar, hiper e supermercados avançam, mas mercadinhos e mercearias ainda contribuem negativamente. Para esses canais, importante trabalhar a exposição em geladeiras, uma vez que os produtos devem estar prontos para o consumo”, ressalta Luisa Teruya, gerente de marketing da Kantar. 

A executiva também acredita que o consumo de bebidas irá se intensificar neste verão. Para se ter uma ideia, segundo dados da pesquisa, a expectativa é de que a temporada 2023/2024 traga um crescimento de 5% [R$ 1 bilhão em faturamento], para a categoria.

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