Atacarejos investem em vendas pela internet

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Reportagem SA+ -

Pesquisa mostra que 48,4% dos atacadistas não estão no comércio online, 19,7% estão em fase de construção do canal e 31,9% já usam o e-commerce

Foto: istock

Com o crescimento das vendas pela internet, o setor atacadista segue o mercado varejista e começa a investir em vendas pela internet. Pesquisa da consultoria Nielsen feita a pedido da Associação Brasileira de Atacadista e Distribuidores (Abad), mostra que em setembro do ano passado, 48,4% não estavam no comércio online, 19,7% estavam em fase de construção do canal e 31,9% já usavam o e-commerce. Destes, só um terço estava em marketplaces.

De olho neste mercado promissor, a Abad iniciou o markeplace AbasteceBem. A loja virtual é voltada para a venda à empresas. “A demanda de um marketplace veio dos próprios atacadistas”, explica Leonardo Severini, presidente da Abad. Por enquanto, sete atacadistas participam do marketplace, mas há 150 empresas interessadas.

De acordo com o consultor técnico do projeto da Abad, German Quiroga, a loja física não vai acabar, mas o baixo custo de acesso ao markeplace é um grande atrativo.  “É óbvio que a loja física continua super-relevante, mas o consumidor mudou. Temos de pensar numa forma mais inteligente e barata para atender os clientes”, afirma.

No marketplace da Abad, cada atacadista é responsável pelas suas entregas e há também a opção dos clientes retirar as mercadorias nas lojas. O objetivo é ter em três anos o marketplace consolidado, prevê o presidente da associação.

Mudança está no começo

Em agosto, o Atacarejo Raiz anunciou sua entrada no Mercado Livre. A empresa pertence ao grupo Lopes, de Guarulhos (SP), que tem 29 lojas de supermercados e três atacarejos. A companhia acredita que com a nova parceria possa chegar a 70 milhões de clientes ativos do gigante da internet. “É uma plataforma de vendas muito forte, com um potencial de negócio fantástico”, afirma José Osvaldo Leivas, diretor-presidente do Lopes Supermercados.

No caso do Raiz, os estoques ficam nos centros de distribuição do Mercado Livre pelo Brasil, que garantem a entrega em até dois dias. “Se o cliente compra da indústria ou de outro distribuidor, demora de cinco a seis dias para receber o produto”, explica Leivas. Uma parte do custo do frete é subsidiada pelo atacarejo e a outra, pelo consumidor.

O Raiz já negocia a entrada do atacarejo em um segundo marketplace e planeja ter o próprio site no ano que vem, além de manter a presença nas plataformas de entrega rápida. 

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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