Nova greve de caminhoneiros não está descartada e já preocupa o governo

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Reportagem SA+ -

Gabinete de Segurança Institucional monitora a situação

Em nota oficial publicada em seu site, a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), uma das entidades que representam a categoria, informa que tem recebido "inúmeros telefonemas e mensagens de insatisfação com o atual piso mínimo de frete, bem como a falta de fiscalização para o seu cumprimento". O mesmo texto, assinado por José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam, destaca: "A entidade vem percebendo uma insatisfação muito grande da categoria, o que pode refletir em uma possível nova paralisação".

A Abcam aguarda a divulgação, prevista para o dia 10 de abril, de um estudo feito pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Universidade de São Paulo (USP), a respeito de nova metodologia para a tabela de fretes, criada no governo Temer como forma de encerrar a greve de 11 dias no primeiro semestre do ano passado. A associação, no entanto, afirma esperar "que não seja necessário chegar a uma nova e traumática paralisação".

Governo federal monitora risco de greve

O Gabinete de Segurança Institucional  (GSI), da Presidência da República, tem monitorado os riscos de uma nova greve de caminhoneiros. Já se sabe que grupos de WhatsApp estão discutindo a possibilidade de nova paralisação, no entanto o governo avalia que neste momento a mobilização não tem a mesma força do ano passado.

O objetivo do atual governo de Jair Bolsonaro é agir antes que a situação saia do controle, evitando o que ocorreu no governo de Michel Temer em maio de 2018. Há cerca de dez dias, Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil, se reuniu com outro líder de grupos de caminhoneiros, Wallace Landim, conhecido como Chorão. Ele também conversou com membros da diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e disse ter ouvido que o próprio presidente Jair Bolsonaro deverá se manifestar publicamente sobre reinvindicações da categoria. As três principais demandas dos caminhoneiros são: respeito ao piso mínimo da tabela do frete; intervenção do Estado para controlar aumentos do diesel; e implantação de mais paradas de descanso nas estradas brasileiras. 

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Fonte: Brasil Econômico/Portal IG

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