Supermercados devem se preparar para um 2021 desafiador

Neste ano, os resultados serão mais difíceis e exigirão do varejista um olhar mais estratégico

Foto: Site Galeria da Arquitetura

Que o consumo se voltou para dentro de casa devido à pandemia, todo varejista sabe. Mas nem todo mundo conseguiu adaptar suas lojas às mudanças impostas por esses novos hábitos. Seja por ter se concentrado demais na operação – algo necessário – seja pelo aumento de vendas que ocorreu justamente por essas alterações de comportamento, deixando aquela sensação de que tudo está bem nos negócios. 

Mas, em 2021, o cenário será bem diferente. Há muitos desafios a serem vencidos e um deles é olhar de maneira mais estratégica e inteligente para as lojas. Para isso, é preciso rever a jornada de compras do shopper, o sortimento, a organização das gôndolas e o layout das lojas, entre outros pontos. E tudo isso com uma periodicidade muito menor do que a anterior à pandemia – há categorias que estão sendo revisadas mensalmente e acompanhadas quase que diariamente. 

Para promover os ajustes necessários e garantir o resultado deste ano, é necessário entender que 2021 é o ano da consolidação da casa como referência de consumo. Afinal, nossos lares se tornaram restaurante, local de happy hour, lazer, escola, trabalho. O resultado disso é: 

- A limpeza da casa e a alimentação saudável viraram um ato de proteção à família
- O “faça você mesmo” se incorporou à rotina
- O consumo de indulgência, antes comum em bares, cantinas e restaurantes, agora tem maior presença em casa: vinhos, queijos, cervejas especiais, cafés
- Aumentou a busca por maior conforto no lar e a adequação a necessidades de trabalho (compra de computadores e notebooks)
- O shopper virou consumidor e, como consequência, ganhou autonomia na escolha dos produtos 

Para entender melhor o impacto de tudo isso na estratégia do varejo alimentar, aguarde a edição de janeiro da SA Varejo, nas versões impressa e digital.

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