Saiba por que considerar esse novo modelo no seu portfólio de formatos

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Por Alessandra Morita -

A regra é clara: é preciso estar onde o consumidor estiver. E, cada vez mais, ele mescla modelos e canais, sobretudo no Brasil

Foto: Divulgação

Muito tem se falado sobre a entrada do varejo no digital e do crescimento do e-commerce de alimentos. O que nem sempre fica claro é que, mesmo dentro da venda online, novos modelos vêm surgindo. Entre eles, estão as dark stores, que já têm seus representantes no varejo alimentar. Mas, afinal, por que essas unidades, que funcionam como minicentros de distribuição e não vendem ao consumidor final, precisam ser consideradas no portfólio de formatos do varejo?

O primeiro motivo é estar onde o consumidor estiver. E é um fato que, hoje, o cliente quer comprar em diversos canais e modelos, dependendo da necessidade naquele momento específico. Também é uma realidade que o brasileiro é um dos povos que mais diversificam formatos e mesclam missões de compra.

É nesse cenário que as dark stores, já difundidas em países como os EUA, começam a proliferar. O modelo tem, entre seus principais atributos, custos operacionais baixos e possibilidade de entregas muito rápidas.

Para entender: como não abre para o consumidor final, a dark store não precisa de um imóvel em local de alto tráfego, fácil acesso e bom potencial de consumo, o chamado “ponto bom”. Isso permite a locação de imóveis mais baratos, em localizações menos privilegiadas. Além disso, como não ocorre o atendimento físico ao consumidor, afinal a loja funciona como um depósito de mercadorias, utiliza-se menos mão de obra do que num supermercado aberto ao púbico.

Já a rapidez na entrega se explica uma vez que as dark stores ficam localizadas dentro das cidades, permitindo uma locomoção mais ágil. Além disso, há maior rapidez na separação dos pedidos, já que a unidade é focada apenas em pedidos feitos online.

No varejo alimentar, já há empresas apostando no modelo. O Pão de Açúcar inaugurou recentemente uma dark store na capital, segundo fontes do mercado. Mas há exemplos entre as redes regionais. A Levoo é uma dark store que está sendo tocada pelo empreendedor Levy Ximenes, também sucessor na varejista Frangolândia, uma das principais do Estado do Ceará.

O projeto visa oferecer aos consumidores todos os benefícios de uma dark store, incluindo a possibilidade de trabalhar com preços competitivos devido ao custo baixo. Em entrevista à SA Varejo, em abril deste ano, Ximenes comentou: “Nossa proposta é ser uma solução completa de compras, atendendo os diversos momentos do consumidor”. Ou seja, isso vai desde uma compra de abastecimento, que costuma ser mais robusta, até uma de conveniência, quando se adquire apenas alguns itens para uma necessidade mais pontual (clique aqui e leia a matéria).

Outro exemplo do autosserviço alimentar é a Nana, de Minas Gerais, que instala dark stores pela cidade de Belo Horizonte e tem como foco principal as classes C e D. A ideia é dar a esses consumidores acesso ao segmento de entrega ultrarápida (acesse a matéria clicando neste link).

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