Quatro passos para tomar decisões mais assertivas na sua empresa

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Reportagem SA+ -

Flávia Pini, CEO da FX Data Intelligence, mostra como aplicar no varejo o conceito de DDPP

                              
                                                                                                                                          Foto: Divulgação
 
Organizar processos e métricas com base em dados reais e não mais em instinto, achismo, histórico. Essa é necessidade fundamental do varejo. Caso sua empresa ainda não consiga isso, pode começar a fazer utilizando o processo DDPP – Descrever, Diagnosticar, Prever e Prescrever. "É uma lógica que você vai poder aplicar no seu dia a dia para cada tomada de decisão que tenha como embasamento o uso massivo de informações e o objetivo de alcançar resultados consistentes no curto, médio e longo prazo", explica Flávia Pini (foto), CEO da FX Data Intelligence , plataforma que oferece insights ao varejo por meio de visão computacional e inteligência artificial.
 
 
A especialista detalha como realizar cada uma das 4 etapas. Confira. 
 

1. Descreva o cenário

Nenhuma caminhada começa sem a identificação de onde se encontra e dos objetivos que se pretende alcançar, não é? Esse é o mesmo espírito na utilização de dados dentro do varejo. A coleta de informações essenciais sobre a operação deve ser capaz de trazer uma análise descritiva do negócio como um todo, mostrando o desempenho e, principalmente, os pontos de melhoria que devem ser ajustados pelos gestores. Trata-se da primeira camada no planejamento estratégico. Os dados coletados e tratados aqui oferecem uma visão geral e podem ser considerados a base para qualquer iniciativa digital futura. 

2. Faça diagnóstico dos problemas 

A partir do levantamento descritivo, fica mais fácil ir para o segundo passo: o diagnóstico. Nesta etapa, as informações devem ser capazes de revelar questões que impactam negativamente o desempenho de vendas, por exemplo. Aqui, diferentemente da descrição, o recomendado é aprofundar a análise em determinadas situações em vez de ter uma visão geral. Por exemplo: se a primeira etapa mostrou um volume baixo na conversão, agora é a hora de encontrar as causas para isso. Assim, mais do que ler os dados e levantar hipóteses, é preciso utilizar uma estrutura mais completa capaz de se cruzar com outras fontes para encontrar explicações. 

3. Preveja e antecipe-se à demanda

De certa forma, os dois tópicos anteriores não são totalmente novos para os varejistas. Mesmo os gestores mais reticentes à tecnologia já sabiam da importância de identificar o cenário e diagnosticar problemas em seus processos internos – é praticamente a base do empreendedorismo. A questão é que esse volume de dados digitais permite à empresa dar um passo a mais: prever demandas. Afinal, a partir do momento em que se tem informações históricas (necessárias para o primeiro passo) e os problemas já foram resolvidos (passo 2), é possível fazer projeções em cima dessas análises com outros indicadores, como sazonalidade, clima e características regionais. Dessa forma, o varejista realmente consegue precipitar momentos de maior pico, antecipar sua estratégia e garantir melhor performance.

4. Prescreva um plano contínuo de melhoria

É aqui que muitas vezes acontece um erro fatal: interromper a jornada por acreditar que a previsão é a última fronteira dos dados dentro da estratégia de negócio. Contudo, as análises realizadas anteriormente (descrição, diagnóstico e previsão) podem ser utilizadas de forma perene para que os gestores prescrevam um plano de trabalho contínuo para melhorar o desempenho e a rentabilidade do negócio. 

É nesta etapa que ocorre a verdadeira tomada de decisão: quando líderes decidem o que deve ser feito e o que pode ser melhorado diante de tudo o que foi levantado anteriormente. O grande segredo é que não se trata de um único ciclo, mas de algo que vai girando todo o tempo, o que exige preparação e engajamento de todos os profissionais envolvidos para dar conta de um volume cada vez maior e mais constante de informações, finaliza Flávia Pini, CEO da FX Data Intelligence.

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