Pesquisa mostra que preço de plant-based impede crescimento do consumo

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Reportagem SA+ -

Por outro lado, 36% dos entrevistados estariam dispostos a pagar mais por produtos de origem vegetal se fossem mais saudáveis do que os de origem animal

Foto: Stock Adobe

Pesquisa realizada pela organização de conscientização alimentar ProVeg International mostra que quando os preços dos alimentos à base de plantas são equivalentes ao da carne animal a probabilidade de as pessoas comprarem mais esses produtos é maior.

As descobertas foram apresentadas no relatório "Paridade de preços com base em plantas" e surgem quando o aumento do custo de vida está causando o aumento do preço da carne convencional, principalmente na Europa. A pesquisa ouviu 1 mil entrevistados em julho de 2022 no continente.

As margens da carne têm sido historicamente baixas, normalmente fixadas em 8%, enquanto os alimentos à base de plantas são vendidos com margens entre 35% e 50%. “Essas margens mais altas podem ter funcionado como um amortecedor para absorver os golpes de preço, enquanto com a carne, os supermercados não tiveram escolha a não ser aumentar os preços. Isso poderia explicar por que a carne de origem animal foi tão atingida pela inflação e os substitutos de origem vegetal não”, explica Pablo Moleman, da ProVeg, no relatório.

O levantamento mostra que 66% dos entrevistados se consideram onívoros, enquanto 24% disseram seguir uma dieta flexitariana, o que significa que estão se esforçando ativamente para reduzir o consumo de carne. Outros 4% afirmaram seguir uma dieta vegetariana, outros 4% seguem uma dieta pescetariana e 1% disse que seu estilo de vida é vegano.

A pesquisa também descobriu que a maioria dos entrevistados (70%) acha que os alimentos à base de plantas são mais caros e menos acessíveis do que os alimentos de origem animal. A maioria das pessoas (59%) quer que o governo subsidie alternativas às proteínas animais para torná-las mais acessíveis.

Outra constatação da pesquisa é que 36% dos entrevistados estariam dispostas a pagar mais por produtos alimentícios de origem vegetal se fossem mais saudáveis do que os produtos de origem animal.

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Fonte: Valor Econômico

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