O futuro dos supermercados físicos pode ser o mesmo desta rede

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Reportagem SA+ -

Lojas com atendimento presencial se tornaram um hub para as operações logísticas e atração de novos sellers

Foto: Stock Adobe

Ao contrário do que muitos pensaram, de que com o avanço do e-commerce as lojas físicas iriam acabar, esse segmento se reinventou e segue se tornando uma importante estratégia de negócios. Um exemplo dessa iniciativa é o Magazine Luiza que, entre 2018 e 2021, inaugurou 444 lojas no país.

De acordo com Fabrício Garcia, vice-presidente de operações do Magalu, a loja física mudou completamente nos últimos anos e se tornou um hub vital para a logística, para a atração de novos sellers e também para o fortalecimento da relação entre empresa e seus clientes.

O processo de transformação dos espaços físicos começou há cerca de uma década. E sua evolução está muito longe de terminar. A primeira mudança foi a possibilidade de comprar um produto no site e retirá-lo na loja, com frete grátis. Depois, surgiu o sistema conhecido no mercado como “ship from store”, onde as lojas passaram a funcionar como mini-Centros de Distribuição.

Em vez de esperar alguns dias para receber seus produtos em casa, os clientes passaram a tê-los em mãos poucas horas depois. Em alguns casos, no máximo em 60 minutos. Até então, ninguém fazia isso no país.

Luís Fernando Kfouri, diretor de operações logísticas, ressalta que foi necessário um trabalho de tecnologia para tornar o modelo possível. Ele ressalta que, mesmo tendo mais de 20 Centros de Distribuição espalhados pelo país, eles não ficam próximos do universo potencial de consumidores. Por sua vez, as 1,4 mil lojas são capazes de atender um contingente enorme de clientes em diferentes regiões. É aí que o “ship from store” entra em cena. Com ele, o Magalu envia mercadorias para seus consumidores diretamente da loja física.

Para isso, as unidades passaram a contar com a tecnologia Warehouse Management System (WMS), um sistema de gerenciamento tradicionalmente usado na gestão de CDs. O WMS usa a inteligência de dados para apontar, por exemplo, o local certo de cada produto estocado e monitorar o fluxo de entrada e saída de mercadorias. Ele auxilia cada etapa da operação – do armazenamento à separação, da expedição à entrega do item.

Nas novas lojas, o estoquista passou a ser essencial para o sucesso da operação. Assim que um pedido de entrega ultrarrápida é feito, ele recebe em seu smartphone a imagem de um “foguetinho” – o emoji lembra o profissional que ele tem 10 minutos para separar o produto e faturá-lo.

O “ship from store” avançou em um ritmo veloz no Magalu. Antes da pandemia, 180 lojas contavam com o sistema. Agora, todas as 1,4 mil passaram a oferecer o serviço.

“Tudo isso, na verdade, mostra a força do conceito phygital. A interação entre o ambiente físico e o digital é o que garante a melhor jornada possível de compra”, afirma Vinícius Porto, diretor de experiência do cliente do Magalu.

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Fonte: Neofeed

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