Lojas e métodos de pagamento automatizados redefinem a experiência de compra

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Reportagem SA+ -

Entenda como essa tendência veio para ficar


Foto: Divulgação

Desde seu primeiro surgimento em 2018, as lojas autônomas testemunharam um 'boom' durante a pandemia da Covid-19, tornando-se particularmente populares em condomínios residenciais. Segundo Eduardo Córdova, CEO do Market4u , estima-se que o país possua atualmente cerca de 10.000 dessas lojas que operam 24 horas por dia, 7 dias por semana, e dispensam a presença de atendentes.

De acordo com o Sebrae, os estabelecimentos que se enquadram na categoria de “superproximidade”, como as lojas autônomas, cresceram 13,6% entre 2020 e 2021, e especialistas preveem uma expansão ainda maior. Para se ter uma ideia, no Brasil ainda há cerca de 50 mil condomínios com potencial para adquirir um mercado autônomo, conforme destacado  Córdova.

Essa tendência de automação também se estende a lojas que implementam parcialmente essa tecnologia, como empreendimentos que combinam caixas convencionais com self checkouts. 

Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha , destaca os benefícios econômicos, uma vez que é possível minimizar os custos associados a colaboradores já que a tecnologia dispensa a necessidade de um intermediário no caixa.

“Os sistemas automatizados processam pagamentos com precisão, tornando a transação suave e sem complicações, sem contar que os colaboradores podem ser direcionados para outras atividades, agregando mais valor e eficiência na operação e atendimento nas lojas”, afirma Mauri. 

Ainda segundo o executivo, além do investimento inicial em self checkout ser inferior ao que a maior parte dos varejistas esperam, ele reduz erros de registro no caixa e minimiza perdas por fraudes ou trocos incorretos – algo que pode ser um diferencial dentro de um mercado cada vez mais competitivo.  “O caminho para fidelizar clientes é proporcionar uma experiência descomplicada e que supere as expectativas”, acrescenta Mauri. 

Diante do crescimento desse mercado, a AMLabs Ventures , especializada em softwares de gestão e pagamentos para operadores de Vending Machine, Micro Market e OCS, projeta expandir sua presença para 15.000 PDVs no próximo ano e alcançar um faturamento de R$ 30 milhões. 

Leandro Fidelis, CEO da AMLabs, relaciona essa expansão com o fato dos minimercados se tornarem cada vez mais uma comodidade na vida das pessoas, o que leva o número de lojas de atendimento autônomo aumentar em condomínios residenciais e empresariais.

Nesse ano, Fidelis prevê que a empresa fature R$ 20 milhões, e destaca uma das vantagens do modelo de pagamento nesses sistemas – a redução no índice de desvios. "Em 2023, vimos uma média de 3% no percentual de furtos, metade do registrado no ano anterior. Hoje, nosso sistema gerencia o mix de produtos para auxiliar os proprietários e possui dispositivos sonoros que facilitam os pagamentos e checkout dos clientes", complementa Fidelis.

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