Custo-benefício ainda é a principal estratégia nas compras

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Reportagem SA+ -

Estudo da dunnhumby mostra que 52% dos entrevistados pesquisam em canais online as melhores ofertas

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Foto: Adobe Stock

Estudo divulgado pela  dunnhumby, empresa global líder em ciência de dados do consumidor, mostra que o custo-benefício ainda é a principal estratégia de compras dos consumidores. A 8ª edição da pesquisa Consumer Pulse, que foi conduzida no mês de fevereiro deste ano e analisou 24 países, revela que 62% dos respondentes buscam custo-benefício, 34% não adotam nenhuma estratégia de compras e 23% querem qualidade.  

Entre os que fazem parte do primeiro grupo, as estratégias predominantes são pesquisar em canais online as melhores ofertas (52%) e comparar os preços (48%). Outros 42% afirmam que adquirem alguns produtos somente caso estejam em promoção, enquanto 41% compram apenas o que está na lista de mercado.

 Já entre os que priorizam a qualidade, 28% afirmam comprar itens naturais e orgânicos e 26% pagam mais caro para ter acesso aos melhores produtos. Considerando que 1/3 dos consumidores não adotam uma estratégia específica para economizar, os varejistas podem apoiá-los nesse processo.

“As pressões econômicas aumentaram e as pessoas sentem mais a diferença no bolso, porém os consumidores não mudaram drasticamente sua jornada de compras, pois desde o início da pandemia já vinham buscando uma solução de melhor custo-benefício. Ainda assim, uma parcela significativa dos brasileiros (23%) entende que a qualidade é essencial para sua compra e não estão dispostos a mudar os itens da sua cesta”, avalia o Country Manager da dunnhumby, André Rocha.

O levantamento mostrou ainda que, entre os países pesquisados, o Brasil foi o que mais sentiu a escalada de preços. Somente este ano, o aumento dos alimentos foi de 42,7%. Na sequência vieram Colômbia e Chile, onde os consumidores têm uma percepção da inflação de 34% e 31,6%, respectivamente, 91% dos brasileiros viram os preços dos alimentos subirem, dos quais 70% consideram que o aumento foi muito maior em relação ao ano passado.

Na média geral, os consumidores dos países analisados superestimam a taxa de inflação real em 14 pontos percentuais, enquanto o Brasil lidera a lista com 35 pontos de distância dos dados oficiais - à época do estudo, a inflação estava em 8%; atualmente, as estimativas apontam para 10,5%. Esse sentimento é corroborado pelo fato de 86% da população sentir que a economia do País está fraca e 72% ver insegurança nas finanças pessoais.

O nível de preocupação dos brasileiros com a pandemia seguiu a tendência de queda do último estudo, passando de 39% para 29%. Além disso, pela primeira vez o Brasil não lidera a lista dos países mais preocupados com a Covid-19: o Chile ocupa o primeiro lugar, com 33%, e o Japão vem na sequência, com 31%.

Outro ponto destacado pelo estudo é que os brasileiros estão comprando alimentos com mais frequência, seja nos supermercados, nos restaurantes ou no delivery: em média, mais de uma vez por dia, o maior nível já registrado desde a primeira edição do estudo. A avaliação da experiência na loja e do trabalho dos varejistas se mantiveram estáveis: 30% dos consumidores estão satisfeitos com as experiências de compra e 38% avaliam que os varejistas estejam fazendo um bom trabalho em criar um ambiente de compra seguro do ponto de vista sanitário (em setembro do ano passado esses números eram de 32% e 41%, respectivamente).

Além disso, a tendência de compras online segue em alta. Após o início da pandemia do Covid-19, as compras online cresceram, e se estabilizaram em um patamar elevado (67%). O Brasil se mantém entre os países que mais realizam compras no e-commerce, mas caiu uma posição para o sexto lugar, atrás da China (95%), Tailândia (86%), Malásia (76%), Colômbia (70%) e Chile (69%), respectivamente.

A satisfação com a experiência de compra online é alta (33%) e comparável à da loja, sugerindo ainda mais estabilidade no futuro. O delivery é o canal mais popular (tanto da loja quanto de terceiros).

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