Comprar cesta básica em atacarejo pode ser até 18% mais barato do que em hipermercados e supermercados

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Reportagem SA+ -

Segundo estudo da CNC, em determinados produtos a diferença chega a 33%

Foto: Divulgação

Estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta vantagem nas compras no atacarejo sobre hipermercados e supermercados. Pelo levantamento, em média, a compra da cesta básica de alimentos fica 18% mais em conta nos atacarejos. Em determinados produtos, a diferença chega a 33%. 

De acordo com o economista-chefe da CNC, Fábio Bentes, a diferença de valor pode ser considerada significativa – em todos eles, o atacarejo ou “cash & carry”, se revelou mais barato. “Esses são itens essenciais do consumo e não deveriam ter uma variação tão grande de preço se comparado aos dois modelos de negócio”, diz Bentes.

O economista afirma que o momento de desemprego e inflação ajuda a explicar a preferência pelo atacarejo. “Diante da crise que enfrentamos e da perda do poder aquisitivo do brasileiro, é comum ver a explosão dos atacarejos no País. Essa economia que eles proporcionam torna o negócio mais atraente para as pessoas”, afirma.

Antes, o atacarejo era escolhido por pequenos comerciantes, sobretudo dono de restaurantes e lanchonetes, mas agora, com a não obrigação de compra em grandes quantidades e a possibilidade de pagar com todos os cartões de crédito, tem atraído o consumidor.

De acordo com estudo anual da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), o modelo de atacadistas de autosserviço foi o que apresentou o maior número de novas lojas em operação durante a pandemia. Com faturamento de R$ 64,7 bilhões, o setor cresceu 24,9% em 2020.

No quesito experiência de compra, no entanto, o atacarejo ainda deixa a desejar, segundo o consultor Eugênio Foganholo, da consultoria Mixxer. “O cliente sabe que em um supermercado ele tem uma série de facilidades que não existem no atacarejo. Porém, ele troca a experiência pela economia”, afirma.

O Assaí está de olho nessa deficiência e diz que, especialmente nas unidades que comprou do Extra Hiper, haverá uma transformação do modelo. “No fim do dia, eu preciso trazer um serviço de maior experiência, mas com ofertas”,diz o diretor de operações do Assaí, Anderson Castilho.

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Fonte: CNN Brasil

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