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(2 Avaliações)Reportagem SA+ - 15/09/2021
Supermercado constatou que o clima influencia diretamente o consumo de diversos alimentos
Foto:Divulgação/Freepik
O ajuste do mix conforme mudanças climáticas tem sido feito à base da experiência e, em alguns casos, com nível tímido de análise de dados. Porém, algumas empresas vêm substituindo os “chutes” por tecnologia de informação. Caso da rede britânica Asda (foto), que tem ao longo do tempo adotado soluções mais e mais sofisticadas.
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Na década de 2000, iniciou análises rudimentares sobre o impacto do clima nas vendas por grupos de produtos e de lojas. Essa análise era combinada com uma previsão de clima de 14 dias, fornecida por uma empresa de meteorologia. A partir disso, era realizado um processo de ajustes nos pedidos e estoques. Nos anos 2010, já com uma boa capacidade para análise de dados, a varejista passou a procurar uma solução mais robusta. E, recentemente, fechou acordo com a também britânica Planalytics, empresa de inteligência meteorológica.
Em entrevista ao site Grocery Dive, Nigel Turton, gerente sênior da cadeia de suprimentos, disse que o clima influencia os clientes e suas compras. “Seja o sol brilhando, que gera maior consumo de hambúrgueres e sorvete, sejam os dias frios, que aumentam a demanda por sopas”, declarou. Com o sistema contratado, Turton espera maior precisão na compra e no estoque, além de fechar a lacuna entre as melhores e piores lojas da companhia.
A Asda analisa o impacto das mudanças climáticas, combinadas com informações próprias do seu negócio, em mais de:
10 trilhões de transações nas lojas
40 mil categorias
Jogo rápido
A ideia é ajustar rapidamente o sortimento em cada filial e a cada hora
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