Perfil de compra nos hipermercados e atacarejos mudou nos últimos meses

Confira dados de pesquisas da Kantar e da Nielsen

Edição mais recente da pesquisa Consumer Insights da  Kantar  notou mudanças no comportamento de compra do público nos hipermercados e nas lojas do formato cash & carry, o popular atacarejo.

Nos hiper, foi identificada uma reformulação para atender necessidades mais específicas do consumidor. Agora, o formato ganha relevância em missões de reposição, com tíquete médio menor e menos itens no carrinho de compras, de acordo com o estudo da Kantar.

Já no atacarejo a transformação tem relação com o atendimento não apenas das compras de estocagem, tradicionais nessas lojas. Por lá, também crescem as compras de reposição, o que pode ser visto como um movimento de fidelização dos consumidores que frequentam esse canal.

Crescimento dos formatos

Um outro levantamento, esse realizado pela Nielsen , mostra o avanço desses formatos de loja do início do ano até o dia 24 de maio, em comparação com o mesmo período de 2019. O atacarejo obteve o maior avanço entre todos os canais analisados, crescendo 18,4%. Já os hipermercados elevaram suas vendas em 8,5% – a média de todo o autosserviço apontou alta de 9,1%.

Considerando as cestas de produtos, o principal avanço do atacarejo, de 68,3%, ocorreu na comercialização de eletrônicos e portáteis. Mas o cash & carry elevou vendas em todos os principais departamentos, como: perecíveis frescos (27,8%); commodities (24,7%); higiene e beleza (23,6%); alimentos (21,7%); perecíveis industrializados (20,1%) e limpeza (18%). O único avanço tímido foi na cesta de bebidas, cujo crescimento no cash & carry no acumulado do ano é de 4,2%.

Já nos hipermercados, destaque para o avanço de 15,5% nas vendas de eletrônicos e portáteis e de 13,4% em perecíveis frescos, segundo a Nielsen. Categorias commodities e os demais alimentos também cresceram bastante no canal, respectivamente 10,9% e 9,7%. Nos perecíveis industrializados, a alta foi de 9,6%, seguido por 9% em limpeza e 6,8% em bebidas. A única exceção nos hipermercados veio do segmento de higiene e beleza, cujas vendas caíram -0,9% do início do ano até a penúltima semana de maio.

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