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Sheila Hissa -

No Confiança Supermercados, diversos insights surgiram da necessidade de se reinventar em meio à crise do Coronavírus

“Este momento complicado está forçando a empresa a se reinventar , o que tem gerado coisas interessantes". A percepção é de Eduardo Amaral, diretor comercial e de logistica, rede Confiança Supermercados , com 14 lojas no interior de São Paulo. 

Uma das mudanças é a discussão do JBP (Joint Business Plan) com os fornecedores em videoconferências. E tem dado muito certo. "Antes reuníamos em uma sala todo o nosso time (comercial, e-commerce, logística, trade) com todo o time da indústria para traçar o plano. Era um sufoco conciliar agendas de oito, nove executivos. Hoje, como ninguém precisa se locomover, todos ganharam produtividade e o processo se tornou bem mais assertivo e rápido", comemora.

A comunicação online com os vendedores da indústria também tem sido mais produtiva no Confiança Supermercados, o que permite ao pessoal de compras se dedicar a outras atividades importantes. "Embora contássemos com o cadastramento digital de produtos por meio do nosso portal, o dia a dia cheio de tarefas emperrava a atualização. Agora, a digitalização roda melhor, com os dados sendo lançados em tempo real, como era previsto desde o início", explica, acrescentando que o cadastro atualizado é fundamental no processo de compras, inventário, estoque, entre outras atividades.

Ficou claro também que a ferramenta da qual a rede dispunha para as decisões sobre os tabloides estava subutilizada, prevalecendo as reuniões presenciais entre as áreas. "Hoje, essa ferramenta, work flow, está sendo plenamente acessada. Ela permite a cada responsável pelo processo registrar sua atividade e inserir observações, o que agiliza os trabalhos. O marketing abre a campanha, o gestor comercial comunica o produto que vai ser anunciado, a diretoria aprova e a agência faz a arte. Tudo mais eficiente", afirma o diretor comercial e de logística.

“Certamente percebemos ganhos de todos os lados, mas ainda é uma situação difícil. O consumidor deve enfrentar um achatamento da renda, o que sempre prejudica as vendas. Trabalhamos com margens estreitas e o equilíbrio entre estoque e caixa é fundamental para mantermos a liquidez. No entanto, estamos atentos aos movimentos do mercado e continuaremos correndo para tomar decisões rápidas e ajustar a operação”, completa Eduardo Amaral.

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