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(2 Avaliações)Redação SA Varejo - redacao@savarejo.com.br - 06/02/2020
Essa estratégia não é comum no Brasil, mas em países como os do Reino Unido, redes como Lidl já estão nesse negócio. E ele tem tudo a ver com supermercados. Entenda
Não chega a ser novidade, mas o movimento, sobretudo no Reino Unido, continua em expansão: redes de supermercados constroem residências, em parceria ou não com construtoras, para garantir fluxo às suas lojas atuais ou futuras. A Lidl alemã já ergueu 335 moradias, segundo o jornal The Guardian , e, em 2018, anunciou um projeto para outras 3 mil em bairros de Londres.
O empenho tem a ver com a dificuldade de obter autorização para construção de novas lojas, em função da forte concorrência já existente no mercado. Outras redes britânicas vêm usando o mesmo expediente há pelo menos uma década. Casos da Morrisson , Sainsbury’s e Tesco , que já construíram apartamentos em cima, ao lado e em frente às suas lojas. Muitos projetos são de moradias populares, cujas vendas ocorrem com facilidade, pois atendem regiões com déficit de residências. O que não se faz por fluxo de clientes, defesa de território e novos lucros?
REVITALIZANDO LONDRES
Autorizado para revitalizar uma área deteriorada de Londres, e depois rotulado de feio e opressivo, o edifício da Tesco (Woolwich Central) traz uma de suas lojas e apartamentos para moradia. É um dos inúmeros projetos da rede para garantir presença e vendas
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