Tesco apela ao fake marketing

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Redação SA Varejo – redacao@savarejo.com.br -

A gigante do varejo está sendo acusada de usar esse recurso em linhas de produto. Quer entender o que está acontecendo? Veja aqui

Não bastassem as fake news, notícias falsas que proliferam em sites, redes sociais e aplicativos de mensagem, crescem os (péssimos) exemplos de fake marketing. Se você ainda não ouviu falar, certamente escutará muito sobre esse assunto no futuro. Não se trata exatamente de uma novidade no mundo dos negócios. Mas do recrudescimento de uma prática que já foi bastante combatida, e hoje se ampara na onda “vale-tudo”, inclusive o falso.

“Muitas empresas têm se arriscado no chamado fake marketing, com resultados duvidosos. Afinal, não é na publicidade enganosa e na divulgação mentirosa que se constrói a reputação, a identidade e a longevidade de uma marca. Alguns profissionais continuam confundindo conceitos e ações. E isso sempre traz consequências ruins para o negócio"
Luiz Peres Coordenador do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Consumo e Ética da  ESPM 

 

O fake marketing se caracteriza pela associação de produtos, marcas ou serviços a atributos que o consumidor admira, mas que de fato não existem. O assunto voltou à tona recentemente na Europa em função da iniciativa de uma das suas maiores redes: a britânica Tesco . Ela tem divulgado linhas de carnes, especialmente de porco, como sendo produzidas por pequenos produtores rurais, o que seria falso. O europeu já há algum tempo valoriza empresas pequenas, como forma de estimular as economias locais e preservar postos de trabalho, além de contar com produtos que, pelo menos na teoria, são mais saudáveis.

A Tesco estaria indicando, na embalagem das carnes, o nome de fazendas que não existem ou não fornecem os produtos. ONGs e associações asseguram que é tudo fake marketing. Denúncias, apresentadas desde 2016, devem se tornar alvo de medidas legais. A ONG Feedback, por exemplo, promete processar a Tesco, caso ela não retire o nome da fazenda Woodside Farm’s de suas embalagens. Duas associações, a The National Farmer’s Union e a The Soil Association , também condenam publicamente o uso dos nomes falsos. Não se sabe exatamente a veracidade dessas acusações. Mas o fato é que a rede britânica tem conseguido arranhar sua imagem, o que não é nada bom. Afinal, se ficar provado que tem mesmo agido de má-fé, a empresa estará quebrando um elo importante da confiança de seu cliente.

 

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