Produtos integrais serão os primeiros a mudar com nova legislação

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Conteúdo patrocinado pela Da Magrinha 100% Integral -

A maioria das indústrias terá de mexer na composição e rotulagem de seus alimentos, com previsível aumento de custos

Como exporta para vários países, a Da Magrinha investiu em
tecnologias, insumos e processos, e já supera as exigências da Anvisa,
com produtos 100% integrais

Foto: Divulgação


Saúde, saúde, saúde. No atual momento, essa é a palavra de ordem em sociedades de qualquer lugar do mundo. O aumento de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e câncer, entre outras enfermidades, está levando governos a impor mudanças na formulação e/ou rotulagem de alimentos industrializados.

No Brasil, as resoluções RDC 429 e RDC 493 aprovadas recentemente pela ANVISA, entram em vigor a partir deste ano, e devem mexer com produtos, consumo e vendas.

A RDC 493 para Alimentos Integrais inicia-se em abril

De acordo com a ANVISA, “o objetivo principal da intervenção regulatória é estabelecer critérios de composição e rotulagem para produtos à base de cereais integrais, visando reduzir a assimetria de informação existente no mercado. A definição de critérios de composição e rotulagem para produtos à base de cereais integrais compreende a definição de farinha integral, dos critérios de composição de produtos integrais e dos mecanismos para informar a quantidade de cereais nos rótulos dos produtos à base de cereais integrais.”

A nova resolução determina que produtos integrais só poderão ser identificados como tais se incluírem na formulação pelo menos 30% de ingredientes integrais, e se a quantidade dos ingredientes integrais for superior à dos refinados. Estima-se no Brasil, que cerca de 60% dos produtos que utilizam o termo integral estão abaixo dos critérios estabelecidos pela ANVISA na RDC 493/2021.

Maiores desafios do novo cenário

Boa parte das formulações atualmente comercializadas necessitará de ajustes que devem alterar entre 5% e 25% a base de ingredientes. Essa mudança trará impacto no sabor, textura e estabilidade dos produtos junto ao consumidor. Sobretudo porque a comercialização dos alimentos, sem exigências percentuais, é de longa data e, portanto, criou uma distorção na experiência de consumo.

Assim os novos critérios para utilização do termo “Integral”, deverão trazer grandes desafios. 

- Experiência: como explicado acima, as alterações na receita tendem trazer uma nova textura, sabor e estabilidade, e possivelmente impactarão nas escolhas do consumidor. 

-Custos: normalmente insumos integrais e naturais possuem custos superiores aos refinados, pois a cadeia produtiva é mais limitada e a produtividade, menor. 

- Equipamentos e Processos: alguns segmentos devem sofrer mais, especialmente alguns tipos de biscoitos, pois a nova receita tende trazer desafios em processos de laminação, bicos de dosagem, pontos de corte e shelf-life (vida útil do produto).

Com todos estes desafios à frente, o posicionamento e utilização do termo deve ser revisto por grande parte das indústrias, algo que nos próximos meses devemos enxergar melhor.

Integrais no Mundo

A ausência de harmonia internacional de critérios para produtos à base de cereais integrais acaba sendo amparada por entidades como a “Whole Grains Council”, instituição presente em mais de 50 países e que determina critérios para uso das alegações “100% dos grãos são integrais”, “50% ou mais dos grãos são integrais” e “basic stamp”. Esta última é destinada a produtos que contenham mistura de grãos integrais e refinados abaixo de 50%, porém com o mínimo de 8g de grãos integrais por porção. 

As empresas que exportam seus produtos e já atendem exigências legais de vários países saem na frente. É o caso da empresa Da Magrinha 100% Integral , indústria catarinense que produz alimentos como biscoitos, rosquinhas, crackers, barrinhas e salgadinhos, além de cereais como quinoa e chia, entre outros. Tudo com conceito 100% integral e certificado pelo Whole Grains Council. Complementando a estratégia de diferenciais, a marca também conta com os selos Livres de Transgênicos e Plant Based, com embalagens práticas no formato Stand-up Pouch e Zip. 

Pesquisa efetuada pelo IDEC sobre percepção do consumidor constatou que 85,5% dos entrevistados acreditam que só deveriam ser rotulados como “integrais” os alimentos com, no mínimo, 50% de cereais integrais.

Fernando Ramos, diretor comercial Da Magrinha, conta que o parque industrial da empresa tem 40 mil m2 e capacidade para triplicar sua produção. “Buscamos atuar de forma autêntica no segmento de saudáveis, e com isso tivemos de desenvolver soluções próprias. Além de investimentos pesados, já são mais de 10 patentes desenvolvidas internamente, de máquinas e processos. Temos uma planta supermoderna que responde por uma produção de 250 toneladas mês, com apenas 35 funcionários”, diz ele.

A marca comemora 30 anos em 2022. Está presente em todo o país por meio de grandes redes como Carrefour, Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Sam’s Club, Muffato, Angeloni, Prezunic, entre outras. E exporta para países como Estados Unidos, Chile, Uruguai, Peru, Colômbia, Paraguai e outros. Confiante, a Da Magrinha 100% integral espera dobrar suas vendas nos próximos três anos, apostando forte na expansão de produtos que entreguem saudabilidade e indulgência, com formulações integrais de verdade e livres dos selos de advertência.


Clique aqui e veja mais dados dos países que já implementaram legislações similares.


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