Potencial de consumo pode atingir R$ 6,7 trilhões em 2023

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Reportagem SA+ -

Segundo estudo IPC Maps, 10,3% da renda familiar é destinada à alimentação e bebidas no domicílio


Foto: Adobe Stock

Pesquisa realizada pela IPC Maps  2023 mensurou que o potencial de consumo no Brasil poderá chegar a R$ 6,7 trilhões em 2023, valor que representa um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. Entretanto, apesar do crescimento, de acordo com Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, a movimentação é baixa se comparada ao aumento de 4,3% entre 2021 e 2022. 

Por outro lado, o levantamento aponta para a ampliação de 5% no perfil empresarial neste ano, com mais de 1 milhão de novas unidades nos setores de indústria, serviços, comércio e agribusiness. 

Em questão das regiões, o Sul se destaca na vice-liderança com sua quantidade elevada de domicílios pertencentes a classes mais altas. “Enquanto a média nacional da evolução nominal do potencial de consumo é de 7,5%, no Sul esse número é de 9,4%, graças ao desempenho das classes A, B1 e B2 que apresentam uma elevação de, respectivamente, 19,7%, 13,6% e 20,4%”, explica Marcos. Sendo assim, o Sudeste lidera o ranking de consumo nacional com 49,1%, seguido pelo Sul com 18,3%, Nordeste, Centro-Oeste e Norte com 17,8%, 8,6% e 6,3%, respectivamente.

Em relação à distribuição de empresas, a região Sudeste também segue no topo, concentrando 51,8% das corporações, seguida pelo Sul com 18,5%, Nordeste com 16,5%, Centro-Oeste com 8,4% e o Norte com 4,7%.

O trabalho ainda demonstra um crescimento das regiões metropolitanas que agora alcançam 16,92% de participação no mercado consumidor no Brasil, entretanto as regiões do interior, apesar da queda, ainda representam a maior parcela com 54%. Contudo, Marcos destaca que entre o ano passado e este ano a quantidade de empresas subiu 3,5% no interior e 6,7% nas capitais e regiões metropolitanas contra 5% da média nacional, um cenário que se explica devido ao aumento de home office. “Mesmo que a empresa funcione em grandes centros, ela não necessita mais de grandes áreas de escritórios. Aliado a isso, há uma oferta maior de imóveis corporativos para locação, com preços inferiores aos praticados antes da pandemia”, afirma.

Sobre as preferências dos consumidores na hora de gastar, a alimentação e bebidas no domicílio correspondem a 10,3% da renda domiciliar. Já sobre a base consumidora, a classe B2 continua na liderança no panorama econômico com perspectiva de R$ 1,5 trilhão dos gastos. Logo em seguida vem a B1 que assume mais de R$ 2,6 trilhões, e as classes C1 e C2 que totalizam R$ 2,1 trilhões dos recursos gastos. Abaixo estão as classes D e E, que consumirá cerca de R$ 622,7 bilhões e a classe A que poderá movimentar R$ 911,8 bilhões.

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