Por que o Carrefour ainda aposta nos hipermercados

Modelo segue como parte da estratégia da companhia no Brasil, assim como as lojas autônomas, que já somam 14 unidades

Foto: Divulgação

Os hipermercados de proximidade e as lojas autônomas seguem como parte importante da estratégia do Carrefour Brasil. O presidente do grupo, Stéphane Maquaire, lembrou, em entrevista à Exame, que a emprresa possui lojas no interior hipermercados de proximidade que são como shoppings para a população. Ele também destaca a importância da integração do formato ao digital, porque muitos pedidos podem sair de lojas desse modelo. Entre setembro e dezembro, todos os hipers no país passaram a entregar para o online.

Quanto as lojas autônomas, atualmente a marca atua somente em São Paulo para entender o modelo, mas o objetivo é expandir para outras cidades ainda este ano. Atualmente, são 14 unidades neste formato. Outra frente de atuação é a aceleração da digitalização.

 “Estamos melhorando as tecnologias para que os pedidos saiam mais rapidamente das lojas. O cliente hoje nos acessa em diferentes frentes, como aplicativo e e-commerce. Agora há uma necessidade de mostrar que o nosso trabalho bem-feito na loja segue no digital, com a entrega de pedidos corretos, no menor tempo possível. Também percebemos a possibilidade de melhorar a proximidade com o cliente ao oferecer embalagens especiais em datas comemorativas e outras opções de personalização. São as pequenas mudanças que fidelizam o cliente”, afirma.

No ano passado, a rede abriu 44 unidades, sendo 22 orgânicas e as outras 22 foram convertidas da bandeira Makro. “Agora, com a esperada integração do grupo Big, vamos ter um trabalho de converter lojas e dividir a capacidade de abertura, mas o que fizemos organicamente no ano passado é um patamar que queremos manter no futuro. A aquisição é uma oportunidade porque o grupo Big tem praticamente os mesmos formatos que nós e geo­graficamente nos fortalece”, avalia.

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