Índice de perdas cresce 0,22 p.p em supermercados

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Reportagem SA+ -

Perecibilidade, validade vencida e aumento nos furtos são alguns dos principais responsáveis pelo percentual


Foto: Arquivo SA+ Ecossistema de Varejo

Em 2022, o índice de perdas médio aumentou 22,31% em relação a 2021, alcançando um total de R$ 31,7 bilhões. Os supermercados se destacaram no aumento na comparação com outros setores devido aos riscos inerentes aos itens comercializados como a validade vencida, perecibilidade e avarias. Sendo assim, em 2021 o índice de perdas em supermercados era de 2,15% e em 2022 subiu para 2,37%.

Os dados são da “Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro – Resultados 2022”, conduzida pela KPMG e a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) a partir de entrevistas com 192 empresas.

Paulo Ferezin, sócio líder para o segmento de varejo da KPMG no Brasil, conta que os dados também revelam que os furtos são uma das maiores causas para esse crescimento. “Isso pode ter sido ocasionado pelo fim do isolamento por conta da pandemia da COVID-19. Com a liberação à rotina normal, as pessoas voltaram a frequentar os comércios, resultando num aumento de furtos”, explica.

Segundo Fernando Lage, sócio líder de serviços de governança, risco e conformidade da KPMG no Brasil, apesar do aumento de perdas, o levantamento trouxe alguns aspectos positivos.

“Podemos destacar o aumento na percepção do conhecimento técnico dos profissionais de prevenção de perdas, a alta de investimentos em treinamentos periódicos, e novos recursos para implementações sistêmicas e processuais”, conta o executivo.

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