Festa Junina deve movimentar R$ 6 bilhões até o fim do mês no varejo alimentar

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Reportagem SA+ -

Varejistas precisam ficar atentos aos índices de ruptura de produtos sazonais


Foto: Divulgação Yoki

Datas comemorativas são importantes para o varejo brasileiro e especialmente oportunas para atrair mais consumidores e aquecer as vendas. Este ano, com o período de Festa Junina, estima-se que cerca de R$ 6 bilhões serão movimentados durante o mês de junho, principalmente nos dias de São João (24) e São Pedro (29), segundo dados do Ministério do Turismo. 

Contudo, ano passado, entre maio e julho alguns dos itens típicos tiverem uma oscilação no índice de ruptura, o que teve um impacto direto nos lucros dos negócios — é o que aponta pesquisa realizada pela  Neogrid , empresa de tecnologia e inteligência, em parceria com a Horus , empresa de inteligência de mercado do ecossistema de negócios da companhia.

Esta sazonalidade requer atenção especial para evitar estoques parados, prejuízos financeiros e clientes desapontados. ”Para aproveitar o momento, é importante se antecipar e entender como o shopper se comportou no último ano para planejar as ações e garantir a presença dos produtos preferidos nas gôndolas”, afirma Luiza Zacharias, diretora de Novos Negócios da Horus.

Ainda segundo os dados levantados, em 2022 apesar da alta no consumo de milho em conserva (4%), e maçã, muito utilizada para fazer a sobremesa “maçã do amor”, a indisponibilidade no estoque também cresceu. A fruta apresentou, um índice de ruptura médio de 32% no intervalo de maio a julho de 2022, enquanto a paçoca, doce típico da época, atingiu 24%, e a pipoca de micro-ondas 16%.

Produtos como o doce de amendoim e o vinho nacional apareceram menos nos carrinhos de compra, sendo que o primeiro teve 0,27% de share de vendas e o último apresentou o maior ticket médio registrado no trimestre citado, com valor de R$ 29,44. Outro item que também não teve grande destaque no último ano foi o fubá, com uma incidência de 0,8% e valor médio gasto de R$ 5,75.

Robson Munhoz, diretor de Customer Success da Neogrid, comenta que é comum uma alta nos índices de ruptura em datas sazonais, e que neste ano teremos um comportamento parecido nas categorias destacadas. “Cabe ao varejo e à indústria se prepararem para evitar ao máximo as faltas e, consequentemente, a perda de vendas. E a tecnologia é sempre uma aliada nesse processo. Existem diversas soluções capazes de analisar dados de consumo e gerar insights estratégicos para vender mais, com mais rentabilidade – inclusive, durante as festas juninas”, afirma Robson.

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