Clientes do GPA adeptos a marca própria frequentam as lojas 2,4 vezes mais

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Reportagem SA+ -

Mercado de private label ainda tem espaço para muito crescimento no varejo brasileiro


Foto: Arquivo SA+ Ecossistema de Varejo

As marcas próprias, ou private label, representam 20% do total de vendas em varejistas brasileiros pioneiros na implementação da estratégia. Já no mercado brasileiro como um todo, segundo a Nielsen, a participação alcançou apenas 2% no primeiro trimestre de 2023, contra a média mundial de 23% – algo que demonstra como esse nicho tem espaço para crescimento. 

Esse modelo é capaz de repassar valores menores em marcas industrializadas para os clientes e esse custo-benefício pode ser muito positivo, principalmente para frear a perda de consumidores para o modelo de cash & carry. 

Contudo, há uma alta pulverização de redes menores e regionais no Brasil que muitas vezes não conseguem desenvolver uma marca própria, diferente do mercado espanhol, por exemplo, onde três varejistas concentram 60% do mercado o que consequentemente aumenta a exposição do private label ao público. 

Hoje, os maiores impulsionadores desses produtos nacionalmente são o Carrefour e o GPA. Desde 2018, ambos relatam que a representação dos itens dobrou. 

Segundo Allan Gate Hock, diretor de marcas exclusivas do GPA, o foco está na criação de produtos topo de prateleira para concorrer com rótulos mais tradicionais, em consonância com o público de clientes premium. Esse movimento reduz os custos de produção, pois gastos com marketing e esforço de venda são menores, mas também aumenta a fidelização. Para se ter uma ideia, clientes que consomem produtos da Qualitá, por exemplo, frequentam 2,4 vezes mais as lojas do que aqueles que compram itens de outras marcas.

Do outro lado temos os atacarejos que começaram a aplicar a estratégia depois e ainda possuem um percentual relativamente baixo desses itens no nível de vendas – apenas 0,6%. Essa baixa participação diminui o percentual do varejo alimentar como um todo, porém há um movimento de crescimento de private label nos cash & carry, principalmente pela concorrência com os hiper e supermercados. 

Para Johnny Reitzfeld, CEO da Amicci, plataforma de private label, os atacarejos estão tentando se diferenciar, já que os preços estão se equiparando ao das marcas próprias em redes de varejo. Por isso também, atualmente muitas redes desse segmento estão expandindo a seção de hortifrúti e incluindo padaria e açougue em suas lojas.

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Fonte: Info Money

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