Atacarejos caem no gosto dos gaúchos

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Reportagem SA+ -

Dados apontam para uma penetração de 70% deste modelo de negócio nos lares brasileiros


Foto: Arquivo SA+

Atacarejos estão em crescimento na região Sul, tendo cada vez mais espaço nas compras do consumidor. Para impulsionar os negócios deste modelo se faz essencial o uso das tecnologias e a questão tributária atual pode prejudicar o cenário competitivo.

Essas são algumas das conclusões de discussões debatidas na última terça (11/07) no evento MenuPOA realizado pela ACPA (Associação Comercial de Porto Alegre), com tema: "Atacarejo: O modelo que caiu no gosto dos gaúchos". 

O encontro reuniu diversos especialistas da área do varejo com mediação da Suzana Vellinho Englert, presidente da ACPA, e participação especial de Patrícia Comunello, jornalista e colunista do Jornal do Comércio, para discutir sobre o modelo de negócios que está em crescimento no Rio Grande do Sul.

O evento também contou com a presença de José Roberto Meister Mussnich, ex-presidente do Atacadão e fundador da ABAAS (Associação Brasileira de Atacadistas de AutosServiço), que trouxe alguns dados sobre o cenário de empreendimentos desse setor nacionalmente. 


Foto: Divulgação

Dentre os fatos comentados pelo ex-diretor, se destacam o surgimento da palavra “atacarejo”, que foi criada em 2003 no Brasil. Levantamento da Nielsen demonstra uma penetração de 70% deste modelo nos lares brasileiros – um resultado que, para ele, é impressionante ao considerar o curto tempo no qual atacarejos estão em atividade.

Outro assunto abordado foi a questão tributária, que segundo José, dificulta a concorrência justa com suas diferentes regras. De forma geral os demais participantes concordaram com a visão do ex-presidente, e afirmaram que a concorrência com outros estados e investidores no exterior seria facilitada se a legislação tributária fosse mais simplificada

Antônio Cesa Longo, presidente da AGAS (Associação Gaúcha de Supermercados) e vice-presidente da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), comentou que “o gosto do gaúcho é o gosto do bolso”, e enfatizou a preocupação do consumidor com a proposta do modelo

Já Eneo Karkuchinski, diretor-presidente do Grupo IMEC, responsável pelo IMEC Supermercados, Desco Super&Atacado, afirmou que com este modelo de operação é possível praticar preço, pois o custo da operação é mais baixo.

A tecnologia também foi uma das pautas de discussão com foco no tópico de IA (Inteligência Artificial). Eneo destacou a importância dessas ferramentas em seu negócio, e comentou sobre sua presença no controle de custos, desenvolvimento de campanhas dirigidas ao consumidor e controle de estoque

Antônio também acredita que as tecnologias auxiliam no desenvolvimento dos negócios, mas enfatiza a importância da gestão de pessoas. José entende a IA como um complemento do que já é executado que agrega no andamento dos processos. 

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