Vendas do varejo caíram na terceira semana de abril, após duas altas consecutivas

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Reportagem SA+ -

Nielsen considera natural a retração no período. Entenda

As vendas totais do varejo brasileiro caíram 15,1% entre os dias 13 e 19 de abril, na comparação com o intervalo entre 6 e 12 de abril. Os dados são de análise semanal que a Nielsen Brasil desde o início das restrições devido à COVID-19. O levantamento engloba os segmentos de Autosserviço, Farmácia e Atacarejo.

Na avaliação da consultoria, o recuo no terceiro período de abril era esperado depois de um cenário de abastecimento na primeira semana, seguida de dias de compras para a Páscoa. “Essa desaceleração é natural, pois tradicionalmente não é uma semana de abastecimento dos lares. No entanto, essa queda é mais significativa agora devido ao fato de sairmos de duas semanas de alto volume de compras, a primeira para o abastecimento e reposição das despensas e a segunda devido às compras de Páscoa”, destacou Fernanda Vilhena, gerente de atendimento ao varejo da Nielsen Brasil.

O levantamento mostra que as cestas de Sazonais, Perecíveis Frescos e Mercearia foram as que mais contribuíram para essa retração, uma vez que seus itens haviam registrado vendas expressivas para Páscoa, o que torna muito forte a base comparativa. Alguns exemplos são: Ovos de Páscoa (-98,3%), Chocolates (-75,8%) e Itens de Peixaria (-81,2%).

A cesta de Bebidas também colaborou para a queda no volume total de vendas no período (-12,7%). Os recuos mais significativos foram de Vinhos de Mesa (-26,3%), Refrigerantes (-13,1%) e Cervejas (-12,6%).

A exemplo do que havia ocorrido na semana anterior, a cesta de Higiene Beleza teve nova performance negativa, impulsionada pela redução de -6,2% nas compras de Papel Higiênico, além de quedas na comercialização de Desodorantes (-10,1%) e Sabonetes (-5,7%), itens que podem ter sido alvo de estocagem por parte dos shoppers no início da pandemia. No entanto, neste segmento, as vendas de Tratamentos de Pele, Antissépticos para as Mãos e Fraldas apresentaram crescimento de 11,8%, 8,7% e 1%, respectivamente - o que não  compensou a queda dos demais itens.

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