Mappin volta ao mercado com e-commerce focado nas classes A e B

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Reportagem SA+ -

Loja de departamento foi um dos maiores símbolos do varejo brasileiro até o início dos anos 1990

O setor varejista brasileiro ganha um novo player. Na verdade, um velho concorrente que ressurge com roupagem contemporânea. No formato de loja de departamento, o Mappin, marca de origem britânica, iniciou suas operações em São Paulo em 1913 e passou por uma série de adaptações até se instalar, em 1939, na Praça Ramos de Azevedo, coração do centro antigo paulistano, bem em frente ao Teatro Municipal.

A partir da década de 1940, virou ponto de encontro da elite paulistana e antecipou o que seriam os shopping centers, hoje espalhados por todas as regiões da maior cidade do país. O auge da loja de departamentos aconteceu a partir dos anos 1970, com a ajuda de grandes campanhas publicitárias que atraiam multidões ao Mappin. Daquela época até o começo da década de 1990, manteve a fama de "loja mais querida de São Paulo".

O carnaval do Mappin teve seu fim em 1999, com a falência decretada após anos de agonia financeira. Uma década depois, a marca foi comprada pela Marabraz, que aproveitou a pechincha em um leilão judicial: pagou apenas R$ 5 milhões, menos que a metade dos R$ 12,1 milhões avaliados como valor de mercado da chancela Mappin na época.

A partir de segunda-feira (10/6), o Mappin finalmente volta a operar, por enquanto apenas com uma loja online que comercializará cerca de 15 mil itens, a exemplo de produtos de cama, mesa e banho, utilidades domésticas, móveis e decoração. Terão destaque no portfólio produtos com design voltado para a funcionalidade, como uma cadeira que vira estante. Tendo como principal foco os jovens adultos das classes A e B, o e-commerce será operado pelo Blue Group, que também comanda o segmento digital da Marabraz.  

Loja física em 2020

Já no segundo semestre deste ano, o Mappin deve começar a atuar como marketplace, reunindo diversos varejistas na mesma plataforma online. A expectativa é comercializar mais de 500 mil itens nesse modelo. Mas e a loja física? Sim, ela vai voltar. A previsão é de que isso ocorra nos primeiros meses de 2020. O endereço ainda não está definido, mas já está certo que será, novamente, no Centro de São Paulo.

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Fonte: Estadão

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