Todo varejista deve atuar em todos os formatos?

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Reportagem SA+ -

Atacarejo, loja de condomínio, delivery… Cada dia surge um novo tipo de negócio e muitos ficam na dúvida de como atender seu cliente. Confira o que especialistas orientam

Cada dia surge um novo formato no varejo alimentar e as mudanças ocorrem de forma muito acelerada. Algumas redes chegam a atuar em mais sete formatos diferentes, e seus resultados não vêm de um único formato, mas sim da somatória de todos. “Talvez o investimento seja mais diverso e o resultado também venha em proporções dessa diversidade”, destacou Marise Araújo, sócia-fundadora na Step Stone Consultoria , durante o quinto bate-papo da websérie Conselheiros SA Varejo, realizada no último mês, sob o tema Novos concorrentes e diversificação dos modelos de negócio ( assista aqui ). 

“Hoje você tem que tomar várias decisões o tempo todo para não perder esse consumidor. Se você não fizer ele vai procurar quem faça por ele. O cliente está mudando e mudando rápido e experimenta coisas novas e muda o tempo todo. Não adianta só atender o cliente no formato tradicional, ele não quer mais só isso. Temos que pensar como encantar e segurar esse cliente. Se o consumidor muito tanto e tem tantas exigências e a gente acha que um único formato vai atender”, complementou. 

Gerir um só formato era muito mais fácil. O investimento diverso também não é para todos. Essa complexidade gera o dilema: Realmente é necessário que todos atuem em todos os formatos? Como proceder diante de dificuldades de atender essa demanda tão diversa e complexa? A dica de Renato Giarola, especialista em varejo com passagens pelo Dia e GPA , que também participou do bate-papo é: “Façam aquilo que tem capacidade de fazer e vão melhorando pouco a pouco, e entendendo o mercado, pesquisando. Hoje a pesquisa é muito barata”.

“Muitas vezes veem fulano abriu atacarejo, vou abrir também, loja de condomínio vou abrir e às vezes não tem capacidade para abrir tudo. Então entende o seu consumidor e a sua empresa, seus pontos fortes e aí depois você pode desenvolver novas plataformas. Voltar para dentro é importante para que você saiba o que atingir. Olhe para dentro e faça o simples e bem feito e depois você vai agregando aquilo que realmente vai melhorar seu serviço”, aconselhou.

“Tem muita gente gastando e não tendo resultado. Porque não é gastar, é como gastar”, complementa José Barral, conselheiro de empresas e sócio na Cendon & Barral Assessoria e Consultoria. Os especialistas destacaram a importância de saber o que está fazendo e ter estrutura para manter os novos planos. “Tem gente que quer sair de uma base simples para ir para uma sofisticada e a equipe e seu consumidor não estão preparados. Depois agregue novas e vendo sua capacidade de investimento”, alerta Giarola.

É sobre inovar e conquistar a preferência do consumidor. Mais do que colocar novos projetos em prática, é ser o melhor no que já faz. É entender o cliente, não ir no embalo do mercado somente. “Quem não se conectar no cliente vai ficar copiando os outros. Estão fazendo atacarejo vou fazer, agora é proximidade, vou fazer. O que vai sair na frente é aquele que entender o consumidor”, finaliza o especialista em varejo Renato Giarola. 

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