Avaliação:
(4 Avaliações)Fernanda Vasconcelos - 07/07/2022
Somada às tendências de comportamento está a retração econômica, mudanças que demandam ao varejista uma revisão mais frequente do mix
Não bastasse a pandemia, que mudou os hábitos de consumo dos brasileiros, a retração econômica e o menor poder de compra têm alterado também o modo como as pessoas se relacionam com o varejo alimentar.
Notícias relacionadas
Em linhas gerais, o que se busca agora são produtos mais práticos, que ao mesmo tempo tragam conforto e, de preferência, mais baratos. Isso traz ao varejo a necessidade de rever o sortimento cada vez com mais frequência.
Praticidade, saudabilidade e indulgências
“Os consumidores querem produtos que possam fazer em casa, que sejam práticos, baratos e saudáveis. Ao mesmo tempo, há um crescimento de categorias que chamamos de indulgentes”, diz Fátima Merlin, consultoria especialista em shopper e fundadora da Connect Shopper.
Nessa categoria de indulgentes entram, por exemplo, chocolates, guloseimas e salgadinhos. “Pesquisas mostram que as pessoas estão precisando de afeto, de desculparem-se a si mesmos e aí entra o conforto alimentar”, conta.
Preço importa muito neste momento
Do lado racional, a busca por alimentos que supram as necessidades da família e ao mesmo tempo não acabem com o orçamento. Nesse sentido, é crescente a demanda por carne de frango e de suínos, mais baratas que a bovina.
“O consumidor precisa ser assertivo diante de uma renda cada dia menor, por isso compra mais ovos e frango, que são mais baratos que a carne vermelha”, comenta Fátima. “Ele quer comprar, mas tem que optar por itens mais baratos pela falta de dinheiro”, completa.
Quer ter acesso a mais conteúdo exclusivo da SA Varejo? Então nos siga nas redes sociais: LinkedIn , Instagram e Facebook