Quer se desenvolver na carreira? Descubra como fazer benchmarking pessoal

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Sheila Hissa -

O processo é semelhante ao que as empresas fazem, analisando outras companhias. A ideia é você eleger alguém em quem se espelhar

Foto: iStock

Muitos profissionais e empresários buscam referências em que se inspirar. A maioria faz isso de maneira intuitiva, porém é possível ser mais efetivo seguindo o modelo de benchmarking que as empresas já conhecem. Na essência significa você identificar pessoas bem-sucedidas da mesma área de atuação e investigar como planejam, organizam, executam e se comunicam. O objetivo é aprender mais, aprimorar, avançar.

Você pode ter como modelo um profissional com perfil semelhante em escolaridade, experiência, histórico de vida. Ou ainda pessoas que vieram de de um meio social diferente e são formadas por outra massa de conhecimento. É importante trabalhar com o máximo possível de dados concretos e se valer de uma metodologia, ainda que básica, para encaminhar as observações. É essencial ser honesto consigo e manter sob controle a nossa tão humana inveja, além das listas de “desculpas”, ainda que verdadeiras.

PONTOS IMPORTANTES

Se a pessoa-referência teve mais estudo, domina vários idiomas, teve mais oportunidades e sofreu nenhuma ou pouca discriminação, cuidado para não transformá-la em um objeto de raiva e de rancor. Você a escolheu como benchmarking para avançar. Esse é o objetivo. Não se trata de negar a desvantagem, mas de evitar a “desculpa”, a paralisia. E encare: talvez tenha, sim, de investir em estudos por conta própria, de empenhar o dobro do esforço, o triplo de horas de treino e o quádruplo de trabalho.

Com os dados da pessoa-referência já levantados, faça a si mesmo algumas perguntas: que habilidades e competências me faltam? Em quais devo focar? Quais seriam as mais fáceis de desenvolver? Devo começar por elas ou pelas mais difíceis? Precisarei de ajuda? Posso contar com um mentor? Preciso investir dinheiro em mim mesmo? De que natureza? A que custo?

As respostas traçarão o mapa da viagem. Permitirão definir objetivos, plano de ação e cronograma. Sim, é mais complicado o benchmarking pessoal do que o corporativo, mas vale a pena.

Definir metas é outro desafio, sobretudo quando se trata de competências (decisão, liderança, cooperação, criatividade). Porém é fundamental. Você pode estabelecer uma pontuação crescente para cada item de melhoria. E pode associar a meta ao cronograma. Veja esse exemplo:

Item de melhoria: clareza na comunicação
Meta: ponto de partida 1
Ponto a ser alcançado: 10
Cronograma: subir na pontuação a cada três meses até atingir o ponto máximo

Para não cair em depressão, pense em seus pontos fortes. É preciso reconhecê-los, valorizá-los e descobrir os que estão embotados. Esses pontos fortes irão ajudá-lo a enfrentar a desvantagem e a fazer conquistas.

Para avaliar o desempenho, observe o que dizem os colegas, líderes, clientes e fornecedores. Eles dão feedback espontâneo e é só apurar os ouvidos e esquecer o coração. É possível ainda pedir uma avaliação formal aos interlocutores, preferencialmente sem que eles se identifiquem.

Boa capacidade de suportar frustrações e fracassos é outra condição desse processo, bem como uma autocrítica aguçada, sem ser cruel. Lembre-se de seus pontos fortes, comemore cada vitória e não se esqueça dos próprios limites – algumas coisas são alcançáveis e outras, não. É preciso aceitar isso sem abandonar o barco em alto mar. É o que fazem os vitoriosos.

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