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(1 Avaliação)Redação SA Varejo - redacao@savarejo.com.br - 09/09/2019
É isso mesmo! Muitos deles se destacam em áreas baseadas em regras, como a matemática e a tecnologia de informação, exemplifica Marie Schaer, chefe do ambulatório de autismo em Genebra, na Suíça
Dizem que o gênio Albert Einstein era autista. Parece que Bill Gates e o ator Anthony Hopkins também são. Mas, se isso é verdadeiro ou não, pouco interessa. O fato é que, dependendo do tipo e do grau do autismo – do mais grave ao mais suave – é possível (e recomendável) contratar pessoas autistas. Não se trata aqui de compaixão, mas de vantagem competitiva. Entre as pessoas diagnosticadas, existem muitas com habilidades cognitivas extraordinárias ligadas à memória, concentração e análise.
Por isso, se encontram mais indivíduos do espectro autista em posições ligadas à tecnologia. E é um fato que essa mão de obra deverá se multiplicar nos próximos anos. A União Europeia poderá enfrentar uma escassez de 900 mil trabalhadores qualificados de TI até ano que vem. Escassez que também se agravará por aqui. É bom, portanto, ir pensando em mais essa mudança de mentalidade.
Segundo matéria publicada em março deste ano, no site da Wired , a SAP iniciou um programa de contratação em 2013, que hoje está implementado em 13 países, com mais de 160 profissionais. A Microsoft , IBM , JPMorgan Chase e Ford Motor também contratam esses talentos, apesar dos desafios. Um deles é o processo seletivo (a entrevista, por exemplo, exige técnicas particulares); outro é a adaptação da empresa às necessidades típicas das pessoas com o distúrbio. Algumas, por exemplo, são mais sensíveis a ruído ou precisam de jornada flexível de trabalho.Todo o esforço, contudo, vale a pena, sobretudo entre as empresas que veem a tecnologia como ferramenta indispensável para o dia a dia e a inovação.
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