Analistas esperam melhora nos resultados do Assaí e Atacadão em 2024

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Reportagem SA+ -

Inflação e alta no poder de compra são alguns dos fatores que devem influenciar o cenário positivo


Foto: Arquivo SA+ Ecossistema de Varejo

As lojas do Assaí e o Atacadão possuem um tamanho médio semelhantes. Contudo, segundo o Bradesco BBI , o primeiro traz uma receita por metro quadrado 20% maior do que a do seu concorrente. Para este ano, os representantes do banco ainda apontam que, no geral, é esperado que ambas as companhias tenham seus resultados impulsionados pela maturação de lojas, porém o Assaí se destacará também pelo seu SG&A (lucro bruto e despesas gerais, com vendas e administrativas) que deve melhorar.

O varejista nacional vê espaço para abertura de unidades do atacarejo, mas em um ritmo mais lento, devido à expansão recente, com conversão dos hipermercados Extra, e à alavancagem resultante. Já o Carrefour anunciou que está em um processo de reestruturação com o fechamento de 123 lojas, das quais algumas serão convertidas para outras bandeiras da empresa. Esse movimento foi bem-visto pelos analistas que acreditam que a companhia chegará a 2024 com a “casa limpa”.

Além disso, a redução da relação entre dívida e Ebitda deve ficar em destaque durante este ano – não só para o Assaí como também para o Atacadão, que adquiriu o Grupo BIG.

Analistas do Morgan Stanley , banco americano também acreditam que este será um bom ano para o varejo alimentar, em especial para os atacarejos. Em reunião com Belmiro Gomes, CEO do Assaí, e Gabrielle Helú, diretora de RI, alguns dos motivos citados para esse cenário positivo nos resultados serão as taxas de referência mais baixas, alta nas tendências de poder de compra e fim do cenário de deflação, incluindo potencial inflação de alimentos que pode atingir até 4%. 

O último ano foi marcado pela inflação baixa, e em alguns casos, a deflação, algo que pode ser negativo para o modelo de negócio exercido pelo cash & carry, uma vez que quando os preços estão baixos pessoas e comerciantes tendem a montar menos estoques, o que impacta o faturamento dos varejistas. Além disso, a deflação pode fazer os estoques das empresas perderem valor de mercado e serem obrigadas a vender os itens por preços inferiores aos que pagaram.

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Fonte: Info Money

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