Supermercados gaúchos estão proibidos de vender parte do mix

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Reportagem SA+ -

Decreto do governo estadual só permite, neste momento, a venda de produtos considerados essenciais

Foto: Divulgação

A partir de hoje (8/3), quem circula pelos supermercados gaúchos encontra um cenário bem diferente do habitual. Diversas seções estão sem produtos nas prateleiras, cobertas ou mesmo isoladas para que os consumidores não tenham acesso a nada do que está exposto. As lojas do setor precisaram fazer isso para se adequar a um decreto do governo estadual, segundo o qual o comércio só pode vender itens considerados essenciais, sobretudo alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza.

"Nossa intenção é reduzir a circulação de pessoas nos supermercados, para que elas se dirijam a esses estabelecimentos apenas para comprar itens essenciais – de higiene, limpeza e alimentação. Assim, reduzimos a circulação, a entrada e a permanência nesses estabelecimentos", justificou Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul.

Pelo menos até 21/3 todos os municípios gaúchos seguirão na chamada "bandeira preta", a fase mais restritiva de lockdown. Restrições de circulação devem ser mantidas até o fim deste mês. Com o sistema de saúde colapsado, o Rio Grande do Sul vive a pior fase desde o início da pandemia de Covid-19. No período de 7 dias até sexta-feira (5/3), houve 962 mortes pelo novo coronavírus no estado.   

"As novas medidas atendem à necessidade de evitar que as normas de isolamento social possam ser burladas, de modo injusto para boa parte do varejo, por meio da venda de produtos em geral por estabelecimentos que têm a autorização para abrir apenas em razão da comercialização de produtos essenciais", declarou o governador.

Por medo de multa e interdição, há relatos nesse primeiro dia de supermercados gaúchos bloqueando acesso, inclusive, a algumas categorias que podem ser vendidas, como panelas, potes, utensílios de cozinha e bebidas alcoólicas. Especificamente nesta segunda-feira (8/3), está permitida a venda de flores, após solicitação da Associação Gaúcha de Supermercados, uma vez que as lojas já estavam estocadas desse item perecível para o Dia das Mulheres. 

No Portal Agas podem ser acessados os documentos que esclerecem o que pode ser vendido neste momento nos supermercados gaúchos. Clique aqui para ter acesso.

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