Estudo revela como tecnologia vai impactar comportamento de compra nos próximos três anos

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Reportagem SA+ -

Pesquisa High Tech Retail ouviu 1.400 pessoas em todo o Brasil

A segunda edição do estudo High Tech Retail ouviu 1.400 pessoas em todo o Brasil para descobrir quais são as próximas tendências no comportamento de compra dos brasileiros para os próximos três anos. Entre a conclusões, 80% dos entrevistados afirmam que passam a considerar mais as lojas que utilizam tecnologia, 79% passam a recomendar e 76% compram mais as marcas que investem em inovações tecnológicas. Os principais benefícios apontados são comodidade (84%) e economia de tempo (83%).

De acordo com o levantamento, 29% dos entrevistados conhecem os aplicativos das lojas e sites, mas nunca utilizaram; 30% conhecem a ferramenta de vídeos explicativos, mas ainda não recorreram a ela e 32% conhecem o autoatendimento porém também nunca utilizaram. “Essa ambiguidade na relação conhecimento e uso encontrada nas respostas revela oportunidades para os varejistas e indústrias investirem em campanhas educativas e ações com o foco na usabilidade e interação dos shoppers em relação às tecnologias. A recompensa ainda não está clara, por isso o uso ainda não foi acentuado. Apesar de algumas marcas colocarem a inovação em prática em suas lojas e sites, essas mudanças não estão sendo percebidas e a culpa não pode ser da tecnologia, já que ela é apenas uma ferramenta disponível em todo o processo”, avalia Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma , empresa que atua com consultoria, pesquisa e capacitação, oferecendo design de soluções para inovação em negócios.

Aplicativos

A pesquisa também constatou que tecnologias como aplicativos de compras devem crescer no varejo: nos próximos três anos, 40% pretendem usar muito e 37% devem experimentar. “Esse tipo de recurso será um grande aliado para o impulsionamento do uso de outras tecnologias no varejo, como provadores virtuais e realidade aumentada”, completa Edmar Bulla.

Autoatendimento

O estudo High Tech Retail mapeou também quais as tendências em inovação para o comércio até 2022 e analisou de que forma o varejo precisará se adaptar. De acordo com o estudo, 29% dos entrevistados pretendem usar muito o autoatendimento e 43% esperam experimentar esse recurso. “As tecnologias que descomplicam a jornada de compra serão cada vez mais presentes no dia a dia dos consumidores nos próximos três anos. Ferramentas que diminuam as filas e facilitem o pagamento como totem de self checkout e modelos que priorizem o autosserviço já são uma realidade no Brasil e têm potencial de crescimento. Essas inovações são analgésicos para as tensões nas jornadas de compra e trazem comodidade, economia de tempo e melhor qualidade de vida”, afirma o consultor.

 Realidade virtual e Provadores online

Entre os 1.400 entrevistados, 51% pretendem usar realidade virtual e 46% os provadores virtuais nos próximos três anos. “Esse tipo de inovação personaliza o produto ou serviço ao cliente, mapeando medidas e reduzindo trocas e devoluções, que são onerosas e geram insatisfação com a marca. Tecnologias como telas interativas, vídeos explicativos e provadores virtuais promovem interação com o produto e aceleram a migração ou adoção de novos canais de compra, levando a experiência física para ambiente on-line”, explica o CEO do Grupo Croma.

Assistentes virtuais

Outra tendência apontada no estudo é o aumento do uso de assistentes virtuais no varejo com o avanço da inteligência artificial. Esse tipo de inovação, que combina chatbot à inteligência artificial, já é conhecida no país e aplicada em outras áreas fora do comércio, como as da saúde e financeira. A pesquisa identificou que 38% dos clientes pretendem experimentar a AI e 14% usar muito nos próximos três anos, confirmando o crescimento do atendimento virtual.

Integração entre físico e digital

A personalização de ofertas, serviços e produtos é um dos principais desejos dos shoppers. 39% pretendem experimentar esse tipo de serviço e 22% esperam usar muito. “Além disso, os consumidores optarão por marcas que atendam melhor em ocasiões de compras específicas e consigam unificar os canais e sistema de entrega com agilidade e praticidade, tanto para quem compra no ambiente on-line como no físico. O estudo identificou que 46% pretendem escolher e comprar na loja online e receber em casa e 47% pretendem escolher e comprar na loja física e também receber em casa,” destaca Bulla.

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