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(4 Avaliações)Reportagem SA+ - 08/04/2022
Entenda por que essa participação faz sentido dentro da estratégia da companhia para o formato
Foto: Divulgação
Cerca de 30% da receita da operação de atacarejo do
Grupo Mateus
já vêm de setores de perecíveis, como peixaria, padaria, frutas, legumes e açougue. Para quem atua no formato, trabalhar com esses produtos é um desafio devido à sua complexidade, o que costuma elevar custos, perdas e desperdícios, podendo impactar na competitividade dos preços. No entanto, essas seções estão cada vez mais presentes nas lojas do modelo.
No caso do Mateus, a aposta nessas seções acontece porque sua bandeira de cash & carry nasceu com foco no consumidor final, como explicou a empresa à SA Varejo, em nossa reportagem de capa , publicada na revista de dezembro/2021. Por conta disso, suas lojas Mix Atacarejo cresceram ocupando espaços que não eram atendidos por outros concorrentes.
Hoje, 50% da receita do Grupo vem dos atacarejos, enquanto a operação de varejo fica com 28% e as lojas de eletrodomésticos, com 5,5%. Os cerca de 17% restantes vêm do negócio de distribuição, em que a companhia abastece outros varejistas.
A empresa avalia que o formato tem condições de crescer ao ritmo atual pelos próximos cinco anos. O principal fator é a crise econômica, que tem levado o consumidor a buscar preços menores. “O atacarejo é um primeiro trade down de canal, que deve continuar ganhando força e sustentar o crescimento desse formato por mais tempo”, avaliou Marcelo Korber, head de relação com investidores do Grupo Mateus, na matéria da revista SA Varejo de dezembro.
Após esse período, completou o executivo, o modelo deverá começar a estagnar. “Então, teremos como base de expansão nossos outros formatos. O nosso modelo de negócio, que é multicanal, terá foco em cidades de médio e pequeno portes”, explica Korber.
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