Setor de biscoitos, massas alimentícias e pães & bolos industrializados cresce 13% em valor

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Reportagem SA+ -

Faturamento alcançou R$ 50 bilhões com um volume de 4,8 milhões de toneladas

Foto: Stock Adobe

O setor de biscoitos, massas alimentícias e pães & bolos industrializados registrou faturamento de R$ 50,4 bilhões em 2021, um crescimento de 13% ante 2020. O volume de vendas ficou em 4,8 milhões de toneladas, ante 4,9 milhões de toneladas. O levantamento, realizado pela consultoria Nielsen, foi divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) divulga as informações do desempenho do setor, referentes ao ano de 2021. Neste balanço, a associação adicionou à suas estatísticas mais uma categoria auditada: farinha de trigo doméstica.

O ano passado apresentou cenário de dualidade do avanço da vacinação em conjunto com o encerramento do auxílio emergencial, impactando renda. “A indústria enfrentou desafios, foi um ano de constante aumento do dólar, instabilidade política o que resultou em um cenário de alta na inflação e crise econômica em 2021 fatores que influenciaram diretamente no consumo dos brasileiros”, avalia Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI.

Quando comparadas 2021 ante 2019, a cesta ABIMAPI apresentou crescimento de 24% em faturamento e 3,5% de aumento no volume de vendas. “Nós já esperávamos uma queda em volume em 2021, pelo ano anterior fora da curva que tivemos. Em 2022 começamos com sinais de reaquecimento da economia proporcionado pela vacinação, porém o brasileiro ainda enfrenta os impactos econômicos trazidos pela pandemia. Até o final deste ano a expectativa é de um crescimento médio de 2% a 3% em volume e de 5% a 6% em faturamento”, estima o executivo.

Biscoitos

A indústria registrou faturamento de R$ 22,6 bilhões e 1,51 milhão de toneladas de produtos, aumento de 12% e retração de 1%, respectivamente.

“O movimento de estocagem de alimentos, compras em maior volume com pacotes ‘tamanho família’ de biscoitos que observamos no início da pandemia em 2020 deu lugar a embalagens menores em 2021 por conta de preço unitário mais barato”, explica Zanão.

A busca pelo sabor e indulgência são os principais responsáveis pela retomada no consumo, impulsionando o alimento em momentos de socialização.

Massas Alimentícias

O setor registrou aumento de 11,5% em faturamento e retração de 1,7% em volume de vendas, atingindo R$ 12,6 bilhões e 1,34 milhão de toneladas, seguidamente.

“O hábito de cozinhar em casa passou a ser uma atividade mais frequente e as massas seguem conquistando os lares nas principais refeições pela praticidade e conveniência. O macarrão vira opção com bom custo-benefício em meio a alta das commodities. Entre os tipos, com o preço unitário mais baixo, as instantâneas se destacaram com um aumento de 2,9% em volume frente a 2020 por oferecer ao consumidor uma opção de refeição mais barata”, avalia.

Pães & Bolos Industrializados

Setor movimentou R$ 9,5 bilhões e 648 mil toneladas de produtos, avanço de 18,4% e de 5,9%. Já a categoria de Bolos Industrializados alcançou R$ 1,36 bilhão em faturamento e 45 mil toneladas em volume de vendas.

“Ganhamos ocasiões de consumo com os sanduíches fazendo parte do almoço ou jantar do brasileiro. O café da manhã se consolidou como hábito e impulsionou o crescimento do setor de pães. Entre os destaques estão as bisnaguinhas impulsionadas pela volta às aulas. Os bolos industrializados se destacaram pela praticidade e prazo de validade dos produtos, que acabou se tornando fator determinante”, explica.

Farinha de Trigo

A farinha de trigo doméstica registra maior aumento de preço médio entre as cestas, fator que acarreta a perda de presença nas classes C e DE. A categoria atingiu em 2021, um total de R$ 4,2 bilhões – receita 9,6% a mais que em 2020 (R$ 3,8 bilhões) resultante da venda de 1,28 milhão de toneladas de produtos.

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