Saiba quais são as tendências do varejo para o e-commerce em 2022

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Reportagem SA+ -

Estudo da Neogrid mostra que automação e conectividade ajudam a melhorar a experiência de compra no ambiente online e offline

Foto: istock

Desde que começou a pandemia, o setor de varejo enfrentou vários desafios, mas também obteve grandes aprendizados. A forma de consumir mudou e essas alterações vieram para ficar. Diante deste cenário, a Neogrid, empresa especializada em soluções para a gestão da cadeia de suprimentos, elencou algumas das maiores tendências do momento, no universo do varejo, para este ano de 2022. São elas:

1. O crescimento e a importância do e-commerce

Em um cenário de fechamento de milhares de negócios físicos, o e-commerce só cresceu. O relatório Webshoppers 43, da Ebit/Nielsen e do Bexs Banco, aponta que o comércio eletrônico avançou 41% em 2020, com um faturamento de R$ 87,4 milhões, maior alta em 13 anos. No número de pedidos, a alta foi de 30%, o que corresponde a 194 milhões. As compras pelo celular dispararam: o dispositivo passou a representar 55,1% do total de transações realizadas, o equivalente a R$ 45,9 bilhões. 

“A pandemia comprovou que os meios digitais foram grandes aliados para que as empresas mantivessem receita e continuassem atendendo bem seus clientes. E há pesquisas que reforça isso: dados de pesquisa da Opinion Box, por exemplo, mostram que 74% do público acha que os preços são melhores, 68% preferem a conveniência de comprar e receber em casa, 63% encontram mais promoções, e 60% gostam da praticidade de comparar preços entre lojas. Ou seja, o e-commerce, a exemplo do que já ocorre nos EUA e na Europa, veio para ficar – e só vai crescer”, avalia o diretor de Marketing da Neogrid, Rodrigo Leão.

2. Omnichannel: a diversificação de canais de vendas para fidelizar o cliente

 Facilitar a jornada de compra do cliente por meio da integração de diversos canais de comunicação e vendas (on-line e off-line): esse é o objetivo do omnichannel, ou multicanal, um recurso essencial para empresas que querem se manter competitivas. “Entre as vantagens de ser omnichannel para o negócio, estão o ganho de eficiência e uma melhor experiência do cliente – e, com isso, conhecê-lo melhor e identificar seus hábitos e razões para comprar em determinado canal. Isso facilita a tomada de decisões do varejista”, destaca Rodrigo Leão.

3. Tecnologia e automação como aliadas nos pagamentos 

Seja na loja física ou no e-commerce, os clientes buscam, sobretudo, segurança e praticidade. O varejo deve adotar tecnologias de pagamento para garantir que os clientes sejam atendidos da forma que preferirem e voltem a comprar – seja pagamento por aproximação de cartão, PIX, link de pagamento, apps de pagamento ou postos de autoatendimento. E isso não apenas para evitar o contato com pessoas, mas também para ganhar tempo.

4.Operação direct-to-consumer (D2C)

Assim como a presença no e-commerce, as operações D2C (direct-to-consumer) são uma das tendências já previstas para virar regra. Várias marcas já adotaram a venda direta ao consumidor final, sem a necessidade da intermediação de um revendedor ou distribuidor. Uma pesquisa realizada pela Bringg mostra que 87% das indústrias acreditam que o D2C é altamente relevante para suas vendas, tanto para o produto quanto para os consumidores, e que 47% delas já estão utilizando esse canal para aumentar seus lucros.

5. Conceito fulfillment para eficiência logística

Estar somente nos grandes centros não é mais o suficiente: é necessário estar perto de todos os clientes, independente da região onde eles estejam, para que ele seja fidelizado e possa reconhecer o valor agregado na experiência de compra. As gigantes Amazon e Mercado Livre parecem ter captado isso e inauguraram centros de distribuição no Nordeste brasileiro para ter mais competitividade e eficiência logística, além de melhorarem a experiência de compra dos consumidores daquela região. Entrega rápida é sinônimo de conveniência e, por resultado, fidelização.

 É essa ideia da Logística 4.0, que não apenas potencializa a entrega ao consumidor, como reforça a importância da tecnologia nas operações, com redução de custos e a oportunidade de as empresas aumentarem seu market share.

6. Maior compromisso com a sustentabilidade 

Conforme o estudo Global Customer Experience Excellence Research 2020, feito pela KPMG, 90% dos entrevistados estariam dispostos a pagar mais por varejistas éticos, enquanto 79% deles preocupam-se mais com a situação econômica global. Além disso, mais da metade dos entrevistados (63%) entende que o valor é um diferencial na escolha de produtos ou serviços, especialmente nestes tempos de pandemia.

 Com isso, se aprofunda a discussão sobre a sustentabilidade no setor CPG (bens de consumo). As empresas de bens de consumo que desejam se manter no mercado a longo prazo precisam tentar resolver problemas globais. Um exemplo: os impactos ambientais. É um desafio para a indústria oferecer opções mais tecnológicas e responsáveis ao seu cliente, ao mesmo tempo em que ajuda a educar a população sobre sustentabilidade e consumo consciente.

7. Maior preocupação com saúde e bem-estar

 A pandemia fez com que muita gente repensasse seus hábitos -- pelas imposições coletivas, de cuidado e prevenção da transmissão da Covid-19, ou pelo alerta das boas práticas de saúde como um todo que o momento pandêmico trouxe.

O estudo “Perspectivas globais para o setor de saúde 2021. Estabelecendo uma base para o futuro”, de abril de 2021, realizado pela Deloitte, aponta que, a longo prazo, os gastos com saúde devem aumentar em uma CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 4% entre 2020 e 2024, acima dos 2,8% entre 2015 e 2019. “Mudanças são inevitáveis, com ou sem pandemia. O mercado precisa ser flexível – e a supply chain, resiliente –, para dar conta de suprir as demandas que são frutos destes novos tempos”, define Rodrigo Leão.

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