Rede adota robô autônomo para interagir com consumidor

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Reportagem SA+ -

Investimento em cada unidade é de R$ 60 mil

Foto: Divulgação

A tecnologia está cada dia mais presente em nossas vidas. Agora já é possível interagir com robôs autônomos durante as compras nos supermercados. A rede de supermercado Hirota disponibilizou um robô na sua loja da Vila Monumento, em São Paulo, onde o consumidor interage com ele e ainda recebe ajuda para encontrar o produto desejado.

A rede começou há um mês a avaliar o uso de robôs autônomos. De acordo com Hélio Freddi, diretor da empresa, o plano é manter dois equipamentos na loja da Vila Monumento, que é a sede da empresa e funciona como uma espécie de laboratório. Nas outras 17 lojas da rede, a ideia é ter pelo menos uma unidade. O investimento no equipamento é de R$ 60 mil, em caso de aquisição, e R$ 6 mil mensais, se for alugado da startup que inventou o robô, a Human Robotics.

O robô foi batizado de Shyko (Chico em japonês), e tem tanto funções de atendimento ao cliente quanto de operação. Segundo Marcio Akamine, gerente de Tecnologia de Informação da rede, além de ajudar o freguês a encontrar os produtos na loja, ele irá capturar em seu painel dados dos clientes para posterior envio de ofertas. O Shyko também vai controlar a disponibilidade de produtos nas prateleiras – mandando mensagens online para reposição – e conferir etiquetas com os preços que estão no sistema, especialmente neste momento de inflação em alta, em que alterações de valores são constantes.

Pagamento com reconhecimento facial

O varejo alimentar segue investimento fortemente em soluções que possam melhorar a experiência de compra do consumidor e também facilitar a operação como um todo. Há cerca de um mês, por exemplo, o St. Marche, também de São Paulo, implantou a tecnologia de pagamento por meio de reconhecimento facial.

O projeto está em operação em cinco lojas em caráter experimental, foi desenvolvido em parceria com a Mastercard e envolve o uso de um aplicativo que deve ser baixado no celular para cadastrar o rosto do titular e as formas de pagamento. Em sete lojas, a rede também já implantou caixas no modelo self-checkout.

De acordo com o consultor de varejo Marco Quintarelli, sócio da AZO Negócios, essas iniciativas do varejo de médio porte de investir em novidades tecnológicas nas lojas físicas têm endereço certo: fidelizar o consumidor e diminuir o atrito na hora da compra. Ele observa que os principais focos de atrito ocorrem quando o cliente não encontra o produto que procura e quando ele vai passar no caixa.

Ainda de acordo com o consultor, o avanço do e-commerce ocorrido durante a pandemia acelerou a transformação digital da lógica física. “A loja física tem de criar outros atributos, outros instrumentos que gerem interesse para que o consumidor saia de casa e vá à loja.”

O que se nota é que as redes de porte médio têm sido mais rápidas para implantar mudanças tecnológicas no relacionamento com o consumidor comparadas a gigantes do setor. Dois fatores explicam, na opinião do consultor, o pioneirismo das varejistas de tamanho intermediário. Um deles é o barateamento da tecnologia, que deu a essas redes acesso a novos recursos. Outro fator é que, em empresas de porte médio, as decisões são mais imediatas. “O dono de uma rede de 20 lojas decide o que fazer e investe, enquanto numa multinacional as mudanças dependem de outras instâncias.”

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Fonte: O Estado de S.Paulo

Veja mais sobre: Hirota, robô, St. Marche, facial

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