Preços dos alimentos da cesta básica sobem em menor ritmo

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Reportagem SA+ -

A desaceleração da inflação refletiu em números mais otimistas. Belo Horizonte, Manaus e Brasília registraram os menores valores

Foto: Stock Adobe

 

A inflação continua impulsionando os preços no varejo alimentar. Porém, com sua desaceleração, a expectativa é de um cenário mais otimista, respaldado também pelos números da análise da  Cesta de Consumo Horus & FGV Ibre , realizada mensalmente, que apontou que o valor médio da cesta de consumo básica de alimentos em maio aumentou entre 0,7% e 2,8%, número bem menor que o avanço registrado em abril, quando os produtos subiram entre 5% e 10,7%.

O aumento foi verificado em sete das oito capitais analisadas. Na comparação com abril, as maiores altas foram registradas em Fortaleza(2,8%), Manaus (2,5%) e Salvador(2,5%). Já as capitais Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram as menores avanços, de 0,7% e 1,4%, respectivamente. A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 891,21), seguida pelas de São Paulo (R$ 879,94) e Fortaleza (R$ 788,03). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 614,60), Manaus (R$ 665,04) e Brasília (R$ 704,15) registraram os menores valores.

Entre os 18 produtos da cesta básica, cinco apresentaram aumento de preço em todas as capitais e a maiores altas foram verificadas em leite UHT (6,4%, em Salvador), legumes (19,4%, em Curitiba), massas alimentícias (5,7%, em Belo Horizonte), margarina (4,9%, em Curitiba) e manteiga (4,3%, em Curitiba), entre outros. De acordo com as pesquisa, entre as razões para sucessivos aumentos está a alta do preço internacional das commodities, especialmente do milho e da soja, que têm elevado o custo de produção do leite e de seus derivados.

Vale ressaltar que, mesmo com a estabilidade dos fatores climáticos ao longo do ano, a guerra também deve contribuir para que os preços desses produtos, que vêm das lavouras do campo, se mantenham altos. “A Rússia é um dos principais exportadores de fertilizantes do mundo, e o Brasil depende fortemente daquele país para o fornecimento desse insumo largamente utilizado nas lavouras, o que tende a aumentar os custos de produção e, consequentemente, a pressionar os preços de legumes, frutas e verduras para cima”, diz Luiza Zacharias, diretora de Novos Negócios da Horus.

A variação acumulada no valor da cesta básica, nos últimos seis meses, foi diferente entre as capitais, variando de 9,5% no Rio de Janeiro e alcançando 24,1% em Curitiba.

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