Persistência e determinação transformam empacotador em dono de rede varejista

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Reportagem SA+ -

Empresa já possui 51 franquias e tem como meta chegar a 100 lojas até o final de 2022

Foto: Divulgação

Depois de trabalhar como empacotador em um supermercado e ser promovido a chefe de setor, Marcos Costacurta foi convidado por uma multinacional para trabalhar como promotor de venda, o que permitiu que ele frequentasse muitas feiras de empreendedorismo e tivesse conhecimento sobre o ramo alimentício. A partir daí, ele identificou uma tendência de crescimento da alimentação saudável e, junto com a sua esposa Kerlin Schmitz, em 2011, inaugurou a primeira loja da Divina Terra, rede de mercados especializados em alimentação saudável, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A loja faturava R$ 20 mil por mês. Hoje, são 51 franquias espalhadas pelo Brasil que faturam em média R$ 180 mil por mês.

“Percebi que a alimentação saudável era uma tendência em crescimento e resolvi empreender na área. No começo, vendíamos principalmente produtos a granel, devido ao menor custo de aquisição junto aos atacadistas e fornecedores. Até hoje, eles continuam sendo nosso carro-chefe”, explica Costacurta.

Com foco no consumidor, o negócio prosperou: nos dois anos seguintes, o empreendedor comprou as duas lojas vizinhas e ampliou o ponto de vendas original. Em 2014, Sérgio Costa, que era cliente da Divina Terra, enxergou o potencial do empreendimento e propôs a abertura de uma loja em Novo Hamburgo, cidade próxima de São Leopoldo. O casal de empreendedores concordou com a ideia e Costa se tornou sócio investidor das duas lojas da Divina Terra.

Em 2015, os empreendedores investiram em quantidade e diversidade de produtos e mudaram para um ponto de venda maior em São Leopoldo. “Nesta época, já tínhamos produtos importados e muito diferenciados. O faturamento da loja nova era, em média, R$ 300 mil por mês”, explica Costacurta, acrescentando que, a partir de uma demanda por franquias, foi formatado um modelo de franquias e, em 2017, foi aberta a primeira unidade em Porto Alegre.

 O empreendedor, que vendeu as duas primeiras lojas da Divina Terra  para focar nas franquias, conta que, até o final do ano que vem, pretende chegar a 100 unidades. Para isso, ele vai investir em marketing digital e no potencial de atração das lojas já existentes. Hoje, já existem mais 10 franquias em construção.

De acordo com o executivo, 90% dos produtos vendidos pela rede são padronizados - o resto varia de acordo com as especificidades de cada região. As vendas a granel de grãos, cereais e farináceos representa em torno de 50% do faturamento; em segundo lugar, estão os   suplementos alimentares. Durante a pandemia, com o aumento da busca por alimentação saudável e do hábito de cozinhar em casa, a Divina Terra dobrou de tamanho. 

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Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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