Perdas nos supermercados estão acima da média do varejo nacional

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Reportagem SA+ -

Furtos são a principal razão, mas quebra operacional também preocupa

Pesquisa da Abrappe (Associação Brasileira de Prevenção de Perdas) com 100 empresas de 11 segmentos varejistas revela dados preocupantes para o setor. De acordo com o estudo, desenvolvido em conjunto com a consultoria EY, o índice médio de perdas é de 1,29% em relação à receita, totalizando R$ 19,5 bilhões desperdiçados, considerando o faturamento do setor no ano passado.

A notícia é ainda pior para os supermercados. Nesse formato de loja, o índice médio de perdas é de 1,94%, o mais elevado entre todos os segmentos varejistas analisados. Além dos supermercados, somente nas livrarias e papelarias (1,46%) as perdas superaram a média nacional do varejo. O atacarejo também teve suas perdas analisadas na pesquisa, que revelou índice um pouco menos preocupante: as lojas da formato cash & carry desperdiçam, em média, 1,03% do que faturam.  

Os furtos, somando ocorrências externas (24%) e internas (15%), representam a principal razão de perdas no varejo brasileiro. Quebras operacionais aparecem logo em seguida, com 35% de participação. Erros de inventários e erros administrativos, com 10% e 9%, respectivamente, completam o ranking das cinco principais causas.

Considerando as quebras operacionais, o principal problema é o vencimento dos produtos (24%), seguido dos itens danificados por clientes (18%). Deterioração/perecibilidade aparece com 16% de participação, enquanto o manuseio incorreto por parte dos próprios funcionários resulta em 13% do total de quebras operacionais.

A Abrappe reúne mais de 500 empresas de todo o varejo brasileiro, e chega para fomentar a cultura da prevenção de perdas.

 

 

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