Os quatro grandes papéis de um líder completo

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Reportagem SA+ -

O que seria para você um líder de valor? Seria aquele cara carismático e inspirador? Ou uma pessoa que domina processos e métodos? O gestor do dia a dia ou da estratégia da empresa?

Imagens: FREEPIK

Segundo os estudiosos, o líder de valor tem todas essas características juntas, um pouco mais disso, um pouco menos daquilo, mas enfim... é um líder completo. Ele não está na linha de frente, mas é responsável pelos ramos e troncos que se espalham pela organização.

O CEO da consultoria Upsales Consulting , Ricardo Angnes, resume o líder completo em quatro grandes papéis: o de inspirador, gestor, gestor de crises e regedor. No seu estudo “Cultura, Gestão, Liderança e Pessoas, sobrevivendo às contradições e incertezas do momento atual”, Angnes aponta as principais habilidades e competências do líder de valor e indica o que precisa ser desenvolvido para chegar ao topo. Confira:

01. O lado inspirador
S
e materializa quando o empresário ou profissional traduz com clareza a visão de futuro da companhia. Quando estabelece uma comunicação verdadeira, a partir do próprio exemplo, capaz de gerar confiança na equipe, nos acionistas e no público externo. O líder se empenha diariamente em deixar claros os seus valores e os da organização e em tentar incluir os valores da equipe para alinhavar objetivos comuns. O lado inspirador trabalha a capacitação e o desenvolvimento dos colaboradores e tenta motivá-los a buscar conhecimento nas instituições de ensino e treinamento, nas redes sociais e nos livros. Ele desafia a equipe a melhorar os processos e o ambiente de trabalho. E sabe reconhecer o esforço do funcionário quando atinge metas e demonstra evolução constante. Sabe ainda que um ambiente saudável gera bons produtos e serviços, reduz custos, encanta os clientes e proporciona melhores resultados. Ele acredita que é num ambiente de satisfação que a empresa supera os desafios e alcança os objetivos.

02. O lado gestor
É que faz o negócio prosperar com margens superiores ao custo e ao risco do investimento. Ele confere valor aos produtos e serviços por meio da definição de qualidade, preço, durabilidade, confiança, reputação. Também é sua tarefa garantir desempenho excelente dos processos, investigar os problemas que os clientes precisam resolver e os hábitos de consumo que mudaram e exigem novas respostas. Ele escolhe ou repensa o mercado de atuação, analisa as vantagens e desvantagens competitivas e lidera a formulação estratégica do negócio. E é ele que define em que aplicar e com quais métodos os recursos da empresa para seguir num caminho de inovação e expansão.

03. O lado regedor
Cuida da governança corporativa da empresa e da responsabilidade com o seu futuro e o da comunidade. Ele torna a empresa mais transparente, ética e segura e zela por processos sustentáveis que não coloquem em risco o meio ambiente, as condições sociais e econômicas. É seu papel implementar regras e políticas que melhorem a reputação da companhia, interna e externamente. Isso requer a defesa de um ambiente de igualdade, inclusão, respeito à diversidade e condenação ao assédio moral e sexual. Requer também a propagação de valores de integridade, honestidade, consideração, prestação de contas e maior cooperação. Em outras palavras, o lado regedor é o que garante os bons resultados do presente sem corroer a empresa e a sociedade e sem comprometer o futuro.

04. O lado gestor de crises
É igualmente importante. Quem lidera uma empresa nos momentos mais difíceis precisa manter o fluxo de caixa equilibrado, atuando como um gestor financeiro, além de garantir um bom gerenciamento de risco da cadeia de fornecimento. Precisa se assegurar do financiamento da empresa, alinhar o planejamento com as exigências fiscais e de crédito e desenhar cenários considerando as mudanças de contexto, como digitalização do consumo, receitas em risco e caixa atrasado, etc. O lado gestor mantém todos os elos da empresa atentos e sincronizados para atravessar a tempestade com o mínimo possível de danos. Ele repensa investimentos e maneja custos variáveis, restringe despesas e toma medidas trabalhistas. Gerencia os recebíveis, audita contas a pagar e amplia prazos de pagamento o máximo possível. Ou seja, é o lado responsável por negociar tudo o que for possível preservando as relações futuras.

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