Nova categoria vai impulsionar vendas da Britvic para mais de R$ 2 bilhões até 2025

Dona do suco Maguary está de olho no crescimento do consumo dessas bebidas. Entenda a estratégia

Foto: Divulgação

A Britvic, empresa britânica de bebidas, está de olho no crescente consumo de bebidas mais naturais e saudáveis e está trazendo para o Brasil alguns dos seus drinks sem álcool de maior sucesso na Europa. A meta é atingir um faturamento de R$ 2 bilhões até 2025.

Para isso, a empresa já trouxe para o País as águas tônicas The London Essence, mais sofisticada, e Britvic Mixers, mais acessível. Há também a linha de xaropes da marca francesa Mathieu Teisseire, que existe há 300 anos. Este ano, a empresa vai encerrar com faturamento de R$ 1,2 bilhão, expansão superior a 100% em relação aos R$ 550 mil atingidos em 2015, quando a empresa chegou ao Brasil.

“Existia a ideia de que para socializar a pessoa tem que beber álcool, mas muita gente não quer mais isso. Estamos oferecendo algo sofisticado e saudável para esses momentos de descontração”, afirma Pedro Magalhães, presidente da Britvic no Brasil.

Além dos drinks, a companhia conta com o crescimento da categoria de bem-estar, com leites vegetais, bebidas orgânicas e chás funcionais. “Enquanto os drinks ainda estão se estabelecendo, as vendas desses produtos saudáveis dobram a cada ano, estão dentro de uma tendência muito forte de consumo”, afirma Magalhães. Nesta frente, a companhia tem a marca de sucos orgânicos Pressade, a de leites vegetais Nuts, e a de chás Natural Tea.

Além disso, a Britvic tem forte presença no varejo com as marcas de suco Maguary e Dafruta, que estão na origem de sua presença no Brasil. Em 2015, a Britvic comprou a Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos (EBBA), dona das duas marcas de sucos. Em 2017 comprou também a Bela Ischia.

A Britvic teve crescimento de 40% nos últimos dois anos, impulsionado pelo comportamento do consumidor na pandemia. A preocupação com a alimentação saudável aumentou, além das compras no supermercado, com as pessoas consumindo mais produtos dentro de casa. “A compra no mercado é nossa fortaleza, e nesse período aumentamos nossa participação em todos os segmentos em que atuamos”, diz Magalhães.

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