Nível alto de desemprego é pedra no caminho da recuperação econômica

Avaliação:

(1 Avaliação)

Reportagem SA+ -

Tendências Consultoria analisa a situação desse importante indicador. Dados específicos mostram o cenário nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo

Desemprego, informalidade e massa de renda andam sempre juntos e impõem desafios a quem espera vender mais. Ficar atento a eles é fundamental para acertar na definição do mix de marcas e produtos, precificação, promoções, relacionamento com fornecedores e margem de contribuição. Lucas Assis, economista da consultoria Tendências , analisa os dados

Fonte: PNAD Contínuo do IBGE (julho/agosto/setembro de 2020 x mesmo período de 2019 ) e Portal da Transparência (Controladoria Geral da União)
* Pessoas que estão procurando trabalho, pessoas que não estão na força de trabalho, mas poderiam ser integradas, e subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
** Pontos percentuais

No caso do desemprego, 2020 não foi fácil, mesmo com a redução de jornada e salários. E 2021 não deverá ser muito melhor. “Ao longo do ano teremos uma gradual recuperação do mercado de trabalho, graças à menor perda de capital das empresas, porém o grau de incertezas envolvendo a pandemia ainda inibirá as contratações”, acredita Lucas Assis, economista da Tendências Consultoria.

Fonte: IBGE/ acumulado dos últimos 12 meses /2020

Responsável por cerca de 70% do PIB, o setor de serviços teve uma queda importante no ano passado. “A expectativa é de recuperação, porém lembrando que o segmento é formado por áreas ainda sensíveis à pandemia, como comércio em geral, alimentação fora de casa, viagens, hospedagem, arte, cultura, esporte e recreação. Essas atividades empregam muita gente que perdeu ou poderá perder o trabalho”, comenta Lucas Assis, Tendências Consultoria.

Fonte: IBGE * Média trimestre encerrado em novembro 2020

A informalidade teve ligeira queda no fim de 2020, mas deve ter aumento neste ano, segundo o economista da Tendências Consultoria, principalmente entre pessoas com menor qualificação profissional que perderam emprego. Elas deverão ocupar postos informais em atividades por conta própria, com empregadores que não têm CNPJ ou que são familiares que precisam de ajuda. “Ou seja, muitos terão queda na renda, que, se for à base de ‘bicos’, será ainda instável. Muitos não receberão nem o equivalente ao salário mínimo”, explica Lucas Assis.

Quer ter acesso a mais conteúdo exclusivo da SA Varejo? Então nos siga nas redes sociais:                     LinkedIn                    ,                    Instagram                    e                    Facebook                    !

Comentários

Comentar com:
Publicidade
Publicidade

Solução de sortimento

Navegue por todas as seções para obter informações sobre o desenvolvimento de categorias e sobre as marcas e fornecedores mais bem avaliados:

BUSCAR
Publicidade