Mercado Livre compra Kangu e impulsiona operação de logística

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Reportagem SA+ -

Com a transação, empresa passa a ter 5 mil pontos de coleta e entrega, sendo mais da metade no Brasil

Foto: Divulgação

O Mercado Livre anunciou a aquisição da totalidade do seu parceiro estratégico, Kangu, companhia brasileira de serviços logísticos com operação no Brasil, México e Colômbia. Com isso, o Mercado Livre passa a ter 5 mil pontos de coleta e entrega. No Brasil, o número de pontos vai passar de 2,6 mil para 3,5 mil pontos, e o de cross docking de cinco para 13 até dezembro. O valor da operação não foi divulgado. A transação faz parte da estratégia da plataforma, que investe em sua malha logística para garantir eficiência aos vendedores e a entrega mais rápida do país aos seus clientes.

A Kangu presta serviço para diversas companhias e conecta vendedores de e-commerce à sua rede de lojas de bairro parceiras, como petshops, papelarias dentre outros pequenos comércios. Estas lojas atuam como uma rede altamente capilarizada de pontos de coleta, onde os mais de 40 mil vendedores podem deixar os seus produtos para envio ao consumidor, ou pontos de entrega, onde compradores podem buscar suas encomendas.

"A Kangu já exerce um papel importante em nosso ecossistema, conectando compradores e vendedores do Mercado. A transação vai trazer ainda mais eficiência e capilaridade à nossa operação. Durante a pandemia, quando o volume de pedidos aumentou, a rede auxiliar fornecida pela Kangu foi muito importante para complementar a eficiência da nossa entrega", ressalta Renato Pereira, diretor de Novos Negócios do Mercado Livre.

"Além da sinergia logística, a Kangu aporta ainda mais sustentabilidade à operação, oferecendo alternativas que reduzem o tráfego de veículos e as emissões, assim como amplia nosso impacto social, gerando renda para pequenos lojistas que integram sua rede", explica Leandro Bassoi, vice-presidente de Logística do Mercado Livre para a América Latina. 

A gestão da Kangu continuará de forma independente, sob a liderança dos atuais co-CEOs, seguindo sua estratégia para conquistar novos vendedores de e-commerce, que demandam soluções eficientes para coleta, entrega e logística reversa. "O crescimento do market share da Kangu é resultado, sobretudo, do impacto positivo que geramos na cadeia. Seguiremos atendendo o Mercado Livre e outras empresas, assim como desenvolvendo novos serviços para o mercado", enfatiza Ricardo Araújo, co-CEO e fundador da Kangu.

A conclusão da operação aguarda a aprovação das autoridades de defesa da concorrência.

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