Hipermercados perdem participação e começam a retornar ao nível pré-Covid

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Reportagem SA+ -

Fatia dos hipermercados no valor vendido no autosserviço recuou de 22,8% de janeiro a maio de 2020, para 20,6%

Foto: istock

O começo do ano não foi muito bom para os hipermercados. Segundo levantamento da Nielsen, o segmento vem perdendo apelo da compra única parada, que favoreceu o canal na pandemia, além de ter sentido o recuo na venda de eletrônicos neste ano.

O levantamento mostra que a fatia dos hipermercados no valor vendido no autosserviço recuou de 22,8% de janeiro a maio de 2020, para 20,6% neste ano. A venda subiu apenas 1,1%, sendo que no total o setor cresceu 11,9%. O Valor Econômico apurou que de janeiro a 9 de maio a taxa perdeu força, com alta acumulada de 0,5%.

Para o diretor de atendimento ao varejo da Nielsen, Roberto Butragueño, a preferência pela compra rápida, que ocorre numa só parada, está perdendo apelo e os hipermercados precisarão se adaptar. “O hipermercado é um modelo questionado no mundo há anos, e as redes foram adaptando as lojas às mudanças de comportamento e vão ter que continuar nesse movimento”, pondera.

Na ponta contrária, o atacarejo ganhou espaço, passando de 31,7% para 34%, com as vendas crescendo num ritmo quase o dobro do geral (19,9%), mesmo com forte base de 2020.

Diante do atual cenário, as redes procuram fortalecer seus canais estratégicos. O GPA, por exemplo, vai retomar abertura do Pão de Açúcar e do Minuto Pão de Açúcar para acelerar crescimento com lojas novas. Mas não há planos de abrir novos hipermercados. As vendas dos hipermercados do GPA encolheram 7,3% de janeiro a março. Na bandeira Pão de Açúcar, de supermercado, a queda foi de 3,5% e os minimercados cresceram 34%.

O Carrefour não sentiu recuo do hipermercado - o canal cresceu 12,4% no primeiro trimestre, após reestruturação do modelo em 2018, quando entrou com postura comercial mais agressiva.Também não há no radar projeto de inauguração de hipermercado neste ano. Todo o foco do investimento está no atacarejo, com 45 novas unidades do Atacadão (parte conversão do Makro). E avalia retomar aberturas de lojas de vizinhança em 2022.

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Fonte: Valor Econômico

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