Estudo mostra evolução das vendas em junho e estratégia para a subida dos preços

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Reportagem SA+ -

Levantamento aponta ainda fluxo nas lojas, dados em valor e volume de cada categoria e quais delas estão puxando mais os aumentos

Foto: Stock Adobe

Levantamento realizado pela Scanntech mostra que as vendas nos supermercados registraram o segundo mês consecutivo de queda. O avanço da inflação e a queda do poder aquisitivo do consumidor são apontados como os responsáveis pelo recuo em junho. No período, a evolução das vendas por unidades caiu 4,5%, o mês com menos unidades vendidas nos últimos 18 meses.

Aumento dos preços

A alta de 3,1 pontos porcentuais em aumento de preços é observada em todas as cestas de produtos, mas segue sendo impulsionada pelos insumos a cesta básica, em especial o café moído (78%) que, apesar de desacelerar o aumento de preço, segue em níveis altos de aumento de preços, e do leite que atingiu avanço de 42% no preço, ante junho de 2021.

Outras categorias que, juntamente com café e leite, també, foram responsáveis por 50% do aumento médio de todo o varejo industrializado em junho de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado são: cervejas (12%), óleo (25%), biscoito, açúcar, refrigerante, açougue - aves, sabão em pó, ovos, iogurte, chocolates, papel higiênico e margarina.

Se antes as lojas tinham fluxo estável e o detrator de volume estava no tamanho da compra, que não para de retrair, no mês passa essa relação inverteu, e o fluxo nas lojas retraiu ante maio deste ano, mas mantendo a quantidade de itens por tíquete estável.

O Estado de São Paulo registrou o maior crescimento nas vendas, de 14,4%, enquanto o Nordeste é a única região que cresceu apenas um dígito em valor (8,9%). Ressaltando que a inflação geral já está perto dos 12% e o índice de alimentos no domicílio, em 16,4%. Na contramão dos insumos de cesta básica, Arroz é a categoria de principal retração com redução de 15% em preço neste mês.

Por ser em sua maioria atendido indiretamente pela indústria, supermercados costuma ter repasse de preços tardio, sendo o canal com menor aumento de preços no mês passado. No entanto, seus volumes são os que mais retraem. Na contramão, o atacarejo regional entrega maior crescimento em valor com maiores aumentos de preços.

O estudo também identificou um fenômeno chamado de reduflação, quando a escolha é comprar/vender menos para não deixar de comprar/vender. Consumidores optam por embalagens menores e fabricantes também reduzem suas embalagens para não precisar praticar um aumento de desembolso tão forte.

Nas top 50 categorias, houve uma redução em torno de 1% no tamanho médio das embalagens, enquanto algumas categorias de maior repasse de preço tiveram reduções ainda maiores, buscando conter um pouco o desembolso médio em cada unidade vendida.

Confira mais alguns dados:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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