E-commerce é o principal legado da pandemia

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Alessandra Morita e Fernando Salles - redacao@savarejo.com.br -

Operação, no entanto, exige alguns cuidados, como o controle de ruptura. Confira experiências bem-sucedidas

A venda online é uma das mudanças mais claras para o varejo na crise. O consumidor correu para o canal a fim de comprar alimentos, usando o site das próprias redes ou por meio de aplicativos de delivery, como o Rappi .

Em muitos casos, o boom de procura registrado nas primeiras semanas da quarentena levou varejistas a montar suas operações digitais em dias.

Entre as empresas que planejaram sua entrada no canal em função da explosão de demanda, está o Verdemar , 15 lojas em Minas Gerais, que em breve terá seu e-commerce. Já o Savegnago , com 47 unidades no interior de São Paulo, acumulava quase seis anos de experiência no comércio eletrônico. No período, a varejista viu sua operação online alcançar em dois meses o tamanho planejado para ser atingido em dois anos. Hoje, o faturamento representa uma loja física.

O Giga Atacado , por sua vez, tem o aplicativo Rappi como parceiro. André Nassar, seu CEO, explica que a rede de cash & carry, que conta com 10 filiais, reforçou sua atuação, colocando inclusive a própria equipe para separar os produtos nos momentos de pico. Com isso, metade da operação fica a cargo do Rappi, que continuou responsável pelas entregas. Outra iniciativa da empresa foi um projeto-piloto para capturar venda no WhatsApp, a exemplo do que varejistas menores também fizeram.

“A venda do e-commerce representa uma filial dentro de nosso negócio. A diferença é que construir uma loja física custa alguns milhões de reais, já a operação de comércio eletrônico é mais barata”

JOSÉ SARRASSINI
Diretor Comercial do Savegnago (SP), 47 lojas

Ruptura na venda online

Assim como no offline, a ruptura também assombra o comércio eletrônico de alimentos. Com um agravante: na loja física, o cliente já decide na hora se vai levar um produto substituto e qual será ele. Segundo José Sarrassini, diretor comercial do Savegnago, uma das iniciativas para evitar o problema é não subir para o site itens com menos de um dia de estoque. Outra medida é fazer a substituição por um produto com qualidade e preço iguais ou até superiores, sem cobrar a diferença.

Pedidos multiplicam

Venda online atraiu novos clientes e procura explode

100 pedidos
Eram atendidos por dia no e-commerce da rede Savegnago

2000 pedidos
Foi quanto a venda online diária da rede atingiu no pico da pandemia

1300 pedidos
É quanto a rede mineira Super Nosso atingiu, por dia, nas semanas iniciais da quarentena. Antes, eram 300 diariamente

“Nossa venda online aumentou 1000% na região metropolitana de Belo Horizonte nas primeiras semanas de quarentena. Sentimos algumas limitações, mas conseguimos entregar em quatro dias. Ainda temos desafios, como os congelados e resfriados, mas estamos evoluindo bem”

EULER NEJM
CEO do Grupo Super Nosso (MG), 50 lojas

 

Esta matéria integra reportagem especial de SA Varejo sobre transformações profundas, quebra de paradigmas e evoluções no varejo na pandemia que permanecerão gerando impactos. Clique nos links para conferir todos os textos: 

Loja física deve oferecer objetividade na jornada de compra 

Consumo sem sair de casa continua forte

Em algumas categorias, nível de consumo deve seguir acima do período pré-Covid

Concorrência digital avança sobre as vendas de alimentos

Colaboração entre varejo e indústria ganha produtividade

JBP vive adaptação à nova realidade

Promoções devem ser mais simples e diretas

Varejo e indústria precisarão revisar sortimento

Ruptura: novidades na busca por índices menores

Expansão exige precisão cirúrgica

Fluxo de caixa: é hora de maior disciplina na gestão

Novo shopper exige transparência e confiança do seu supermercado

Relação com funcionários passa por mudanças rápidas

Aliar experiência a novos aprendizados é fundamental aos empresários do setor

 

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