Dez estratégias para transformar as ameaças aos negócios em oportunidades

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Sheila Hissa -

Detalhamos pontos importantes para sua empresa ficar atenta a partir de agora e no período pós-pandemia

Mesmo com o fim ou o relaxamento da quarentena, o consumo sofrerá oscilações, seja pelo impacto eventual de novas ondas de contaminação ou da forte recessão, hoje tida como inevitável.

Portanto, é hora de redobrar cuidados e se agarrar às novas oportunidades.

1. Freio nos gastos

Se por um lado investimentos em mão de obra e tecnologia são indispensáveis, por outro convém rever gastos como os de marketing e de contratações em áreas pouco críticas, além de reduzir linhas de crédito.

2. Vídeos para o consumidor

As pessoas temerão por um bom tempo a circulação excessiva pelas lojas. Uma das maneiras de manter a proximidade com o público é viabilizando lives com informações úteis e a presença de líderes da comunidade local para debater temas de interesse comum: desde riscos de aumento no alcoolismo, ou como evitar desperdícios.

O site da revista Exame informou que as transmissões ao vivo pelo YouTube, no fim de março, movimentaram em média quase 3,5 bilhões de minutos de conteúdo por dia. Conforme a matéria, os vídeos ao vivo dão um sentimento de comunidade que ameniza o distanciamento. O site informou ainda que um estudo da consultoria Forrester e da IBM, mostrou que audiência das lives é de dez a 20 vezes maior do que a dos vídeos gravados. Mas atenção: tudo o que é demais cansa. Portanto, pense bem no conteúdo para fazer diferença na sua comunidade.

3. Sortimento em mutação

Se antes da pandemia, o consumidor já vinha se preocupando com produtos saudáveis e o excesso de sal, açúcar e aditivos nos itens industrializados, a partir de agora essa tendência se tornará gritante. A evidência de que pessoas com problemas cardíacos, diabetes e obesidade são vulneráveis ao coronavirus deverá intensificar a preocupação com uma alimentação mais controlada. E o novo mantra para o consumidor será fortalecer a imunidade. Portanto, vale repensar o sortimento, bem como o layout e espaço nas gôndolas, além de comunicação desse sortimento.

4. Sucessão ganha peso

Fraquezas nos planos de sucessão das empresas foi um dos problemas observados pelo Wall Street Journal em publicação recente. O coronavirus, que faz mais vítimas entre pessoas acima de 60 anos e com comorbidades (mais de uma doença), acendeu sinal vermelho sobre a escassez ou fragilidade de planos de sucessão. E não se trata só de presidentes de empresas, mas de executivos seniors em diferentes cargos. O afastamento da atividade diária para se proteger da contaminação pode desencadear problemas para organização. Sucessores/backup bem desenvolvidos dão mais segurança aos indivíduos e às empresas. Pense a respeito.

5. Produtividade, sempre ela

Muitos supermercadistas estão surpresos com a velocidade com a qual conseguiram implantar e-commerces, adaptar lojas e reverter processos. O que antes era perseguido com muito esforço foi impulsionado inesperadamente pela realidade. Portanto, mantenha isso em mente e faça um inventário detalhado do que viabilizou essa rapidez. Em muitos casos foram os investimentos em tecnologia e pessoas. Veja como manter esses eixos em funcionamento para ganhar produtividade.

6. Pessoas, capítulo à parte

A mobilização da equipe (em parte impulsionada espontaneamente pelo momento difícil) precisa ser preservada. E isso passa por muitos pontos que podem ter sido negligenciados ao longo do tempo: capacitação, programa de remuneração extra com base em merecimento, ações solidárias da empresa junto à comunidade, oportunidades de ascensão dentro da empresa, autonomia para tomada de decisões (desde que bem definida), empatia por meio de palavras e ações

7. Com quem conversar?

A conversa ainda que informal é fundamental neste momento. Com todos: fornecedores, autoridades locais, outros empresários do varejo, clientes, funcionários. Só assim se mantém o pulso da situação. Não ignore observações ainda que contrárias à sua. Ouça. Elas podem indicar uma nova e necessária decisão.

8. Destino de lojas deficitárias

Veja se não é a hora de transformar lojas deficitárias em área de separação de mercadorias para e-commerce e clique e colete. Ninguém mais acredita que as vendas online cairão aos níveis pré-Covid. O pé nesse acelerador talvez deva ganhar mais peso. Lembre-se que televendas e vendas por whatsapp se reveleram um sucesso.

9. Plano para 2021

Está difícil planejar o segundo semestre deste ano imagine 2021, certo? Mas é preciso traçar cenários e começar a preparar a empresa. Desde orçamento e  metas, a decisões que precisam ser tomadas para melhorar o desempenho. E aí planeje o que você sempre soube que era necessário, mas nunca teve tempo de executar. Apesar do privilégio do autosserviço alimentar no cenário de crise, preservar margens e ganhar eficiência se torna ainda mais relevante. Quais seriam os pontos: redução de perdas e ruptura, mudanças de metas e remuneração da equipe comercial, desenvolvimento de novos fornecedores, com outros empresários, testes de exposição, layout, abordagem do cliente, investimentos em TI. Liste, discuta, priorize.

10. Investimentos em dados

Você já sabe que é importante, mas esse será um ponto crucial para encarar a instabilidade do mercado por um bom tempo. Seja com CRMs ou pesquisas com clientes de maneira tradicional. A informação bem trabalhada (e aí está um ponto de atenção importante) poderá ajudar nos ajustes de sortimento e serviços, nas promoções e na troca de informações com a indústria

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