Depois da forte alta, preços do arroz e do leite desaceleram

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Reportagem SA+ -

Carne ainda segue como vilã. Pescado e carne suína são opções de proteína animal

Foto: Divulgação

Depois da forte alta em 2020, o arroz está mais barato e já registra deflação de 10,87% no acumulado do ano até julho. O leite, outro vilão no orçamento do consumidor, também desacelerou, e agora registra alta de 3,3%, ante avanço de 21,62% no mesmo período de 2020. Os dados fazem parte do Índice de Preços dos Supermercados (IPS) de julho, calculado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). A inflação no setor apresentou pequeno recuou, passando de 4,99% para 4% este ano.

Entre as proteínas, a carne continua pressionada pelo mercado externo e pelo aumento do ICMS decretado pelo governo do estado de São Paulo. Nos últimos 12 meses, o produto registrou avanço de 36,78%. Em alguns cortes a alta foi ainda maior, é o caso do Patinho, com aumento de 53%.

Por outro lado, o pescado tem sido uma opção de proteína animal. “Nos últimos 12 meses, os preços dos pescados vêm mantendo uma elevação média abaixo das outras proteínas, se sobressaindo como opção de proteína animal”, revela o presidente da Apas, Ronaldo dos Santos. A Merluza aparece como destaque entre os pescados, com deflação de 1,35% em julho e alta de 3,39% no acumulado do ano. 

As carnes suínas também são opção de proteína animal, com recuo de 5,24% no ano. O pernil registrou deflação de 10% no ano.

Nos últimos 12 meses, os produtos industrializados apresentaram alta de 16,58%. “Parte dessa elevação decorre da alta de preços dos óleos. Além dos fatores climáticos, os preços atrativos da soja no mercado internacional resultaram em redução da produção de óleo feita a partir do grão e , por consequência, da oferta do produto”, afirma o executivo. No período, o óleo de soja chegou a registrar inflação de 97,34%.

Na ponta contrária, os hortifrutigranjeiros contribuíram para manter as contas do consumidor no azul. No ano, houve queda de 9,32%. Já verduras apresentaram alta de 10,68%.

O café é um produto que deve sofrer uma possível pressão nos preços futuros. Além da geada nas plantações, já era esperada uma redução de 20% na produção do produto neste ano em comparação com 2020. Já os preços das bebidas alcoólicas registram deflação de 0,26% no acumulado do ano. Bebidas não alcoólicas registram leve alta de 2,92% nos preços no acumulado do ano, diante da elevação, principalmente, nos preços das bebidas à base de soja (+2,25%) e refrigerantes (+2,98%).

Os preços dos produtos de limpeza, por sua vez, acumulam alta de 4,21%, impactados pelo preço da esponja de aço, que disparou 24,88% no último ano.

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